Smart Fit: Goldman inicia cobertura de SMFT3 com compra e vê alta de 48%; veja razões

Banco tem preço-alvo de R$ 32 para os ativos, vendo histórico sólido de execução em um mercado que oferece espaço para níveis mais altos de consolidação

Felipe Moreira

Divulgação: Smart Fit
Divulgação: Smart Fit

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O Goldman Sachs iniciou a cobertura da rede de academias Smartfit (SMFT3) com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 32, o que representa um potencial de alta de 48% em relação ao preço de fechamento da última sexta-feira (28) de R$ 21,60.

A visão otimista do banco é apoiada por um histórico sólido de execução em um mercado que oferece espaço para níveis mais altos de consolidação, bem como vantagens de escala relevantes que permitem à companhia ter melhores retornos, enquanto oferece uma proposta de valor melhor do que a dos concorrentes.

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Os analistas projetam uma taxa de crescimento anual composta (CAGR, na sigla em inglês) de 18% para vendas, 19% para Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) e 33% para o lucro por ação (EPS, na sigla em inglês) no período de 2024 a 2027.

De acordo com relatório, isso vem com uma expansão acumulada relativamente razoável de +130 bp (pontos-base) na margem Ebitda durante o período (+40 bp por ano). “Isso significa que as expectativas de crescimento do EPS dependem menos de novas eficiências operacionais ou alavancagem e muito mais na continuidade da Smart Fit em fazer o que já está fazendo: selecionar bons locais para abrir suas academias e operá-las com consistência”, diz o documento.

Em termos de preço, as ações estão sendo negociadas a 22,8 vezes e 16,6 vezes Preço(P)/Lucro (L) em 2024 e 2025, implicando em um atrativo índice PEG (métrica financeira avançada que aprimora o tradicional índice de preço sobre lucro incorporando a taxa esperada de crescimento dos lucros de uma empresa) de 0,5 vez em 2025, implicando em um prêmio em relação aos varejistas sob a cobertura do banco, que negociam a uma média de 17 vezes e 13 vezes P/L em 2024 e 2025. No entanto, o banco acredita que isso é justificado pelo perfil de maior crescimento e visibilidade da rede de academias.

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Por outro lado, os principais riscos, na visão do banco, são a canibalização originada pelo aumento da densidade de academias (forçando a redução do número de membros por academia) e uma atividade competitiva potencialmente maior (forçando a redução do ticket médio ou do número de membros por academia), ambos podendo impactar negativamente os retornos.