Site de acionistas que se sentiram lesados por Americanas (AMER3) é derrubado; varejista corrigirá erro

A Americanas nega ainda que "a remoção equivocada e pontual da página tenha sido realizada de forma premeditada e com objetivo de prejudicar acionistas"

Estadão Conteúdo

(Reprodução/ Apresentação de Resultados 4T21)
(Reprodução/ Apresentação de Resultados 4T21)

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Um site que reúne acionistas que se sentiram lesados pelas inconsistências contábeis identificadas na Americanas (AMER3) foi derrubado nos últimos dias por usar o nome “Americanas”. A varejista reconheceu que um sistema automático pediu a suspensão da página, mas afirmou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que já solicitou a sua reativação.

O Instituto Ibero-Americano da Empresa, responsável pelo site www.indenizaamericanas.com, recebeu da Hostinger um aviso de que estaria usando o nome da empresa de forma que feria os direitos de quem detinha esse domínio. O instituto é um dos autores de um pedido na Justiça que responsabiliza os controladores da companhia por abuso de poder de controle.

Para a demanda prosseguir é preciso que ao menos 5% dos acionistas sejam reunidos ou, então, que se pague caução, uma espécie de garantia caso a demanda seja julgada improcedente. O site é importante para viabilizar essa reunião. Foi aberta, então, uma queixa do instituto contra a companhia pela derrubada do endereço eletrônico.

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Em nota, a Americanas afirma que “já solicitou a reativação da página, removida equivocadamente em meio ao processo pró-ativo de rastreamento de páginas maliciosas, que simulam as marcas e domínios de seus sites de e-commerce (phishing) para ludibriar internautas”.

A companhia afirma ainda que “o processo é sistêmico e voltado à proteção de clientes, usuários de internet e da propriedade intelectual da Cia, e pode ser provocado também por denúncias diretas de seus usuários, conforme orientações disponíveis em seu Guia de Segurança”.

A Americanas nega ainda que “a remoção equivocada e pontual da página tenha sido realizada de forma premeditada e com objetivo de prejudicar acionistas ou quaisquer outros stakeholders, sendo o respeito em suas interações um dos pilares de sua atuação e estratégia empresarial”.