Silveira pede ‘paz’ à Petrobras e nega definição sobre pagamento de dividendos

Definição de cargo de presidente da estatal cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Estadão Conteúdo

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No centro da crise que envolve o comando da Petrobras (PETR4), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pediu “paz” à petroleira e disse que o cargo de presidente da estatal cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Após evento de assinatura da Medida Provisória (MP) das Energias Renováveis e da Redução Tarifária no Palácio do Planalto, na terça-feira, 9 ele negou que, junto com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa, tenha fechado um acordo sobre a distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras.

Segundo o ministro, o encontro foi para falar “sobre as possibilidades” de olho na melhora da economia brasileira.

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“Não é verdade que nós acordamos entre nós qualquer coisa que seja sobre distribuição de dividendos”, disse Silveira, que classificou o episódio como uma “grande especulação”. “O que aconteceu entre nós foi um diálogo sobre as possibilidades…”, comentou ele, acrescentando que o foco das conversas foi sobre as questões econômicas.

Dividendos da Petrobras (PETR4) no foco

“Foi para discutir como vamos revigorar a economia nacional, o resto foi especulação”, acrescentou. “É natural que a gente tenha debate permanente com os ministros Rui e Haddad.”

Silveira negou qualquer posicionamento sobre a distribuição de dividendos extraordinários da estatal. “Dizer que sou contra ou a favor de distribuição de dividendos não é informação precisa”, comentou o ministro. “O que sou favorável é que tenhamos informações precisas para tomada de decisões sobre distribuição.”

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A convicção, segundo ele, é que a estatal será a empresa do segmento mais valorizada no mundo.