Setor imobiliário: Ágora atualiza modelo e mexe em recomendações

SÃO PAULO – “Revisamos nossas estimativas e, consequentemente, preços alvos das ações do setor imobiliário brasileiro, incorporando os resultados apresentados na primeira metade do ano, os novos guidances divulgados pelas empresas e o cenário macroeconômico atual”.  É a partir daí que Cristiane Viana, analista da Ágora Corretora, fundamenta suas revisões para as ações de todo o setor imobiliário.

Cristiane acredita que a tese de investimentos no setor continua sendo interessante na medida em que a demanda por imóveis deve seguir em alta devido ao elevado déficit habitacional que chega a seis milhões de unidades. Para completar, ainda há uma previsão de concentração de jovens na pirâmide populacional brasileira que deve resultar em demanda orgânica de 1,5 milhão de imóveis por ano.

Neste sentido, o cenário acima “corrobora nossa visão positiva para o setor imobiliário, a médio e longo prazos, a baixa taxa de desemprego no Brasil”, explica a analista.

Não perca a oportunidade!

Baixe agora!

Dentre os fatores de risco inerentes à estas empresas, cabe listar a forte correlação com a taxa juros, crédito imobiliário, renda disponível e inflação, sendo importante ainda “monitorar a capacidade de repasse de recebíveis a taxas de descontos atrativas e as pressões nos custos de construção”, diz Cristiane.

Dos ajustes e atualizações no modelo decorreram as seguintes modificações na carteira do setor: as recomendações das ações de PDG (PDGR3) e Helbor (HBOR3) foram elevadas de manter para compra, enquanto os papéis da Viver (VIVR3) foram rebaixados de compra para manter.

Ao mesmo tempo, não foram alteradas as recomendações para Brookfield (BISA3), Cyrela (CYRE3), Gafisa (GFSA3) e Rossi (RSID3), que seguem como compra, enquanto os papéis da MRV (MRVE3) permanecem com recomendação manter.