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‘Serviços’ será foco da Porto (PSSA3) em 2024, afirma novo CEO

Em seu primeiro compromisso como CEO da Porto, Paulo Kakinoff reforçou apostas da companha na frente de seguros

Camille Bocanegra

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Foco no setor de serviços, com destaque para ampliação das ofertas e do conhecimento para além dos segurados. Essa é a visão de Paulo Kakinoff, novo CEO da Porto (PSSA3), para o ano de 2024 na companhia. A nova vertical foi lançada em dezembro de 2023 e aposta em parcerias estratégicas para distribuição do portfólio de serviços (que, hoje, são mais de 130 na companhia).

O ano de 2023 foi considerado por Kakinoff, que assumiu o cargo de presidente da companhia neste ano, como “histórico para a companhia”, em razão de seu recorde de lucro líquido. Em comparação com os números apresentados em 2012, a alta foi de quase 100%, chegando a 130 mil vidas em saúde. Com isso, a principal missão do CEO, que tem passagens por companhias como Gol além de integrar o Conselho da Porto desde 2020, é buscar aceleração nos negócios, em especial considerando a agenda estratégia já presente na companhia.

Das quatro frentes atuais da Porto, a divisão de serviços se sobressai como tema “mais novo e fresco”, nas palavras do CEO, e deverá receber mais atenção neste ano. Para tanto, o foco é o conhecimento do serviço tanto para clientes, através da base atual (em especial, de clientes de automóveis), quanto para não-segurados, ampliando a presença através de corretores. Para Kakinoff, um dos principais ativos que a frente conta é o alto nível de NPS (Net Promoter Score, metodologia de satisfação de clientes), que deverá impulsionar a vertical. A frente, que ainda não teve seus resultados divulgados neste balanço, é desenvolvida principalmente através de parcerias estratégias B2B para distribuição do portfólio de serviços.

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Na vertical de negócios financeiros, a Porto Bank, o destaque é para crescimento de 22% nas receitas de Consórcio. As operações de crédito presentes na frente apresentaram redução da inadimplência acima de 90 dias, graças a políticas implementadas na companhia.

Em relação ao movimento de flexibilização monetária (ou de queda da Selic), que preocupa analistas em relação a seguradas em geral por impacto no resultado financeiro e, em especial, a Porto, a administração assegurou que as aplicações realizadas pela companhia seguem busca de títulos com juro real nos investimentos. Assim, a queda “não é um problema para 2024”, na visão dos executivos da companhia. Poderia, contudo, ser um problema a longo prazo, mas há previsão de reposicionamentos se o cenário se apresentar.


No segmento de Seguros, os prêmios apresentaram avanços de 4,3%. Na frente Auto, isso se deu tanto pela nova precificação, considerando aumento de valores de automóveis nos últimos anos, quanto pela expansão da frota segurada. Mesmo com os aumentos, a base de clientes teve alta de 8,1% e a taxa de renovação segue em 75%. A maior contribuição, no entanto, veio do segmento Patrimonial, que apresentou alta de 15,8% em relação ao ano anterior.

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