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O Brasil é um dos países escolhidos pela Mastercard para lançar, em 2023, um programa piloto que visa criar uma ponte para instituições financeiras oferecerem negociação de criptomoedas, disse a gigante de pagamentos nesta segunda-feira (17).
Chamado de “Crypto Source”, o programa ajudará os bancos a seguirem as regras de compliance de criptoativos, verificar transações, além de fornecer serviços de monitoramento de identidade e lavagem de dinheiro.
A novidade será trazida em parceria com a Paxos, empresa especializada em ativos digitais que oferece serviço de exchange de criptomoedas white label, incluindo negociação e custódia, para bancos digitais como Nubank e Mercado Pago.
A CNBC antecipou a informação no começo da manhã de hoje.
“Há muitos consumidores por aí que estão realmente interessados nisso e intrigados com criptomoedas, mas se sentiriam muito mais confiantes se esses serviços fossem oferecidos por suas instituições financeiras”, disse o diretor digital da Mastercard, Jorn Lambert, à CNBC. “Ainda é um pouco assustador para algumas pessoas”.
O executivo não especificou quais bancos testarão o serviço primeiro. Além do Brasil, o serviço cripto da Mastercard estará disponível nos Estados Unidos e em Israel, também em caráter experimental, a partir do ano que vem.
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No começo de outubro, a empresa já havia anunciado o “Crypto Secure”, serviço que pretende criar meios seguros de negociar criptoativos por meio da tecnologia da CipherTrace, uma empresa de segurança de blockchain que a Mastercard adquiriu no ano passado.
Em abril deste ano, a Mastercard também fechou parceria com a empresa de criptomoedas Nexo para oferecer seu primeiro cartão internacional com limite atrelado a criptomoedas. O produto, no entanto, ainda não tem previsão para chegar ao Brasil.