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A Serena Energia (SRNA3), cujas ações acumulam valorização de 45,45% em 2025, informou que a companhia e seus principais acionistas (fundos sob gestão da Tarpon Gestora, Lambda 3 FIA-IE e Alpha Brazil FIP) têm sido abordados com maior frequência por investidores interessados em investir na empresa.
Neste contexto, segundo comunicado, os principais acionistas têm mantido conversas em bases preliminares com alguns desses investidores, porém, até o momento, não há qualquer decisão, por parte da companhia ou de seus principais acionistas, sobre a realização de qualquer operação.
Vale lembrar que a empresa realizou em março do ano passado uma oferta secundária de ações, que movimentou R$ 775,4 milhões.
O Itaú BBA comenta que a Serena tem poison pill (pílula de veneno) em seus estatutos, que determina que uma oferta pública de aquisição deve ser feita com base em um dos três critérios: “i) 125% do valor determinado por um relatório de avaliação independente; ii) o maior preço pago pelo proponente em qualquer negociação nos últimos doze meses; iii) ou 125% do maior preço que a empresa atingiu nos últimos doze meses. Se alguma parte interessada oferecer uma oferta com um preço implícito abaixo do definido na pílula de veneno, ela deve apresentar sua proposta a uma assembleia geral, que tem autoridade para dispensar a aplicação da cláusula”.
O Itaú BBA avalia que a ação estava sendo negociada em um nível muito barato ao longo de 2024 devido à frustração dos investidores em relação à iniciativa de reciclagem de capital da empresa nos EUA e ao cenário macroeconômico.
No entanto, os analistas acreditam que a empresa tem uma trajetória sólida de desalavancagem pela frente e ainda é considerada uma boa operadora de renováveis, com exposição limitada a áreas críticas de redução. “Também há boa opcionalidade pela frente, seja por meio de um PPA para GN1 ou uma reciclagem de capital no mesmo ativo”, completam.
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(com Reuters)