Se SEC permitiu IPO, por que agora decide processar, questiona Coinbase; ações sobem em NY

Maior corretora americana de criptos, Coinbase foi listada em Nova York em abril de 2021 sob o aval do regulador com o qual briga hoje nos tribunais

Equipe InfoMoney

Brian Armstrong, cofundador e CEO da Coinbase (Matt Winkelmeyer/Getty Images para a Vanity Fair)
Brian Armstrong, cofundador e CEO da Coinbase (Matt Winkelmeyer/Getty Images para a Vanity Fair)

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O presidente-executivo da Coinbase, Brian Armstrong, disse na quarta-feira (7) que a bolsa de cripto tem uma longa história de transparência com a Securities and Exchange Commission (SEC, órgão que regula o mercado de capitais nos EUA).

Armstrong deu as declarações em entrevista à CNBC, um dia após a empresa ser processada pela SEC sob alegações de não ter se registrado como uma bolsa de valores.

“A SEC permitiu que nos tornássemos uma empresa pública… portanto, não é bom ter um regulador voltando e dizendo que, na verdade, mudaram de ideia”, disse Armstrong.

A SEC alega que a Coinbase negociou pelo menos 13 criptoativos que são títulos que deveriam ter sido registrados, incluindo tokens como Solana, Cardano e Polygon (confira a lista completa).

O regulador também pediu à Justiça a suspensão da oferta do serviço de staking (renda passiva com cripto) da corretora nos EUA, alegando que, igualmente, se trata de oferta irregular de valor mobiliário.

As ações da Coinbase avançavam cerca de 3,5% na sessão desta quarta-feira em Nova York, a US$ 52,43.

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Os papéis, contudo, ainda acumulam queda em torno de 17% desde que a SEC processou a Coinbase e a rival Binance alegando violações da lei de valores mobiliários, eliminando cerca de US$ 3 bilhões do valor de mercado da Coinbase.

(Com Reuters)