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As ações da SBF (SBFG3) fecharam a sessão desta quarta-feira (12) com ganhos de 1,94%, a R$ 13,15, depois de chegarem a uma máxima de 8,45%, a R$ 13,99, após o Itaú BBA reforçar a sua visão positiva para a companhia. O banco elevou o preço-alvo do papel de R$ 19 ao fim de 2023 para R$ 22 ao fim de 2024, o que implica em potencial valorização de 71% em relação aos preços atuais.
Diante dos desafios de execução do ano passado, os analistas avaliam que a empresa tem acesso a oportunidades para melhorar a operação e está exposta a uma base de comparação mais fácil, o que pode impulsionar o momento operacional a partir do segundo semestre de 2023.
“Com estimativas conservadoras, chegamos a um múltiplo preço em relação ao lucro (P/L) de 9 vezes 2024, o que faz com que essa seja uma das teses com o melhor risco-retorno da nossa cobertura”, aponta a equipe de análise do BBA.
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Eles lembram que tinham grandes expectativas para a companhia em 2022, já que a empresa estava exposta a fatores com potencial de impulsionar seu momento operacional. Entretanto, vários acontecimentos relacionados a expectativas muito otimistas da empresa em relação às vendas de 2022, levaram a empresa na direção oposta.
“Devido a isso, os investidores ficaram céticos em relação a ação e sua perspectiva para o ano seguinte, levando o papel a atingir seu menor valor, após os resultados do quarto trimestre (queda de 72% nos últimos 12 meses naquela época). Desta maneira, esperamos que o segundo trimestre ainda seja fraco, mas projetamos tendências melhores no segundo semestre”, reforçam os analistas ao destacarem que, após um 2022 nebuloso, o foco da administração mudou para preservar a lucratividade.
Isso teve um preço no primeiro trimestre, que apresentou boa expansão de rentabilidade, mas geração de caixa frágil. Os estoques cresceram 72% na comparação anual, o que deve afetar a dinâmica de rentabilidade do segundo trimestre.
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Porém, para o próximo semestre, a base de comparação ficará bem fácil, projetam os analistas, e os esforços da empresa em normalizar as dinâmicas de capital de giro (especialmente os níveis de estoque) ficará mais visível, o que poderá ajudar o desempenho das ações à frente.
“Além disso, a empresa também está exposta a oportunidades de melhora operacional. Não só a base de comparação fica mais fácil no segundo semestre, mas também vemos a empresa exposta a oportunidades de melhoria na marca Centauro (otimização do sortimento, do layout e da força de vendas nas lojas) e uma sólida agenda de crescimento para a Fisia, distribuidora oficial da Nike no Brasil, que deve continuar expandindo suas lojas, aumentando a participação de vendas diretas ao consumidor no seu mix de vendas”, apontam.
Assim, de forma geral, os analistas do BBA veem o preço atual como um bom ponto de entrada para investidores interessados em uma tese exposta à crescimento, uma mudança de perspectiva do varejo e uma inflexão no momento operacional. “Com esse valuation, damos um voto de confiança na execução da gestão para os próximos 12 meses”, finalizam.
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