São Martinho (SMTO3) lucra 4 vezes mais no 4º tri; companhia aprova R$ 150 mi em JCP

Companhia divulgou seus números trimestrais na noite da última segunda-feira (17)

Felipe Moreira

Imagem de João Lima por Pixabay
Imagem de João Lima por Pixabay

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A São Martinho (SMTO3) encerrou o quarto trimestre da safra 2023/24 com um lucro líquido de R$ 627,3 milhões, quatro vezes maior do que o resultado de R$ 151,9 milhões do mesmo período do ano anterior, puxado pela entrada de duas parcelas dos precatórios da ação da Copersucar contra o extinto Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA).

Sem os precatórios, o lucro do trimestre teria sido de R$ 80 milhões.

No período, houve a antecipação para março da última parcela do segundo precatório do IAA, que costumava ser pago em abril, e o reconhecimento de um precatório adicional (terceira ação).

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado, por sua vez, subiu 25,8%, a R$ 1,1 bilhão. A margem Ebitda ajustada atingiu 47,6% no 4T24, queda de 2,9 p.p. na comparação ano a ano.

Já a receita líquida avançou 33,4% no trimestre, para R$ 2,4 bilhões, um crescimento de 33,4% na base anual.

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O Resultado Financeiro (Caixa) totalizou uma despesa de R$ 72,3 milhões no 4T24, configurando uma redução de 31,4% comparado ao 4T23, grande parte devido à receita financeira decorrente da atualização monetária dos créditos de ICMS reconhecidos no período.

O Índice de Alavancagem equivalente a 1,08 vez Dívida Líquida/EBITDA Ajustado ao final do 4T24.

O capex total para safra 24/25 está estimado em, aproximadamente, R$ 2,5 bilhões, em linha com os valores gastos em 12 meses em 2024.

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São Martinho aprova JCP

Diante do resultado, o conselho de administração da São Martinho aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP), no valor bruto de R$ 150 milhões, equivalente a R$ 0,445733054 por ação. 

O montante será pago aos acionistas no dia 2 de julho, sem atualização monetária, com base na posição acionária de 20 de junho. As ações serão negociadas “ex” JCP a partir de 21 de junho.