São Martinho capta US$ 165 mi para implementar primeira fábrica de biometano

A fábrica utilizará a vinhaça da cana-de-açúcar para produzir gás natural renovável, com capacidade inicial de 15 milhões de metros cúbicos por safra

Estadão Conteúdo

Imagem de João Lima por Pixabay
Imagem de João Lima por Pixabay

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A São Martinho (SMTO3) garantiu um financiamento de US$ 165 milhões junto à International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial. O recurso, com prazo de dez anos, será destinado à construção da primeira planta de biometano da companhia, localizada na Unidade Santa Cruz, em Américo Brasiliense (SP).

A fábrica utilizará a vinhaça da cana-de-açúcar para produzir gás natural renovável, com capacidade inicial de 15 milhões de metros cúbicos por safra.

Em nota, a companhia afirmou que isso contribuirá para a redução de até 32 mil toneladas de emissões de gases de efeito estufa por ano.

A planta, com previsão de início de operações no segundo semestre de 2025, é parte de um plano estratégico para explorar o potencial de biometano nas quatro unidades da empresa. “Essa iniciativa marca nossa entrada no mercado de gás natural renovável, alinhando-nos à transição para uma economia de baixo carbono”, destacou, na nota, o CEO da São Martinho, Fabio Venturelli.

O financiamento também apoiará tratos culturais nas lavouras de cana destinadas à produção de biometano e o projeto Formação de Agentes Locais, que visa à capacitação profissional e à inclusão social da comunidade local.

“Essa nova operação reforça nossa parceria com a IFC e demonstra a confiança da instituição no nosso modelo de negócio sustentável, que promove crescimento econômico e preservação ambiental”, afirmou, na nota, o CFO da São Martinho, Felipe Vicchiato.