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Analistas do Santander cortaram a recomendação das ações da Hypera (HYPE3) de outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) para “neutra”, avaliando que a empresa experimenta uma dinâmica volátil de resultados, carece de catalisadores orgânicos claros e enfrenta riscos em termos de incentivos fiscais.
“Em nossa opinião, os resultados no curto prazo não são um catalisador, pois esperamos que o quarto trimestre de 2023 seja fraco e o primeiro trimestre de 2024 seja sazonalmente fraco”, afirmaram em nota a clientes, na qual estabeleceram preço-alvo de R$ 41,50 para os papéis para o final de 2024, ante R$ 51,50 em 2023.
Caio Moscardini e equipe ainda citam que há preocupações sobre os benefícios fiscais de subvenção da empresa e possíveis mudanças no mecanismo de juros sobre capital próprio (JCP).
Na bolsa paulista, por volta de 12h, as ações da Hypera recuavam 2,16%, a R$ 33,56, tendo chegado a R$ 33,24 no pior momento, entre as maiores quedas do Ibovespa .BVSP, que rondava a estabilidade. Em 2023, os papéis da Hypera acumulam perda em torno de 24%.