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No radar corporativo, destaque para o balanço do Santander Brasil, enquanto o Banco do Brasil comunicou que fez repasses superiores a R$ 998 milhões à Cassi, fundo previdenciário dos seus funcionários, no dia 20 de janeiro. Quase metade deste valor, R$ 450 milhões, refere-se a um acordo judicial que o banco fez com o Grupo de Dependentes Indiretos (GDI) em 2007, após ocorrer a alteração estatutária da Cassi.
Já a Celpe – Companhia Energética de Pernambuco (CEPE5), informou que pretende captar US$ 120 milhões (R$ 502 milhões) através de contratos de swap que serão feitos pelo Scotiabank.
Confira os destaques:
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Santander Brasil (SANB11)
O Santander Brasil teve lucro líquido de R$ 3,748 bilhões no quarto trimestre deste ano, alta de 3,9% frente aos três meses anteriores, quando o ganho havia ficado em R$ 3,608 bilhões. Já o lucro gerencial, que exclui fatores extraordinários, ficou em R$ 3,726 bilhões nos últimos três meses do ano passado, enquanto o lucro societário foi de R$ 4,75 bilhões no período.
No acumulado de 2019, o lucro líquido foi de R$ 14,181 bilhões, alta de 16,6% na comparação com 2018 (quando foi de R$ 12,166 bilhões). Já o lucro gerencial alcançou R$ 14,55 bilhões, 17,4% superior.
O balanço patrimonial consolidado cresceu 6,4% em 2019 para R$ 857,5 bilhões. O passivo do banco, contudo, cresceu na mesma linha de 6,4% para R$ 785,7 bilhões. Os resultados de exercício futuros caíram de R$ 337 milhões para R$ 285,2 milhões, um recuo de 15,4%.
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A carteira de crédito do Santander Brasil (SANB11) teve expansão de 15,3% para R$ 352 bilhões. Deste total, a parte pessoa física avançou 17,2%, de R$ 132,5 bilhões em 2018 para R$ 155,3 bilhões em 2019. A carteira de crédito para pessoas jurídicas cresceu 13% para R$ 138,3 bilhões.
O total da carteira ampliada foi de R$ 432,5 bilhões (incluindo outras operações financeiras), uma expansão de 11,8% sobre os R$ 386,7 bilhões do ano anterior; a provisão para créditos de liquidação duvidosa subiu 13,9%, de R$ 18,7 bilhões para R$ 21,4 bilhões em 2019. O total da carteira de crédito líquida avançou 11,7% no ano passado, de R$ 367,9 bilhões em 2018 para R$ 411,1 bilhões em 2019. A margem financeira gerencial foi de R$ 12,24 bilhões nos últimos três meses de 2019.
O banco espanhol anunciou também nesta quarta-feira uma queda de 17% no lucro líquido em 2019 na sua operação mundial, consequência da grande depreciação de sua filial britânica, prejudicada pela incerteza do Brexit, mas com resultados positivos na América Latina, responsável por 46% do lucro global. O lucro líquido de 6,515 bilhões de euros superou, no entanto, as previsões dos analistas entrevistados pela agência de notícias financeiras Factset, que projetavam resultado de 6,27 bilhões de euros.
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Banco do Brasil (BBAS3)
O Banco do Brasil comunicou à CVM, na noite de ontem, que fez três repasses à Cassi, seu fundo previdenciário, que superaram R$ 998 milhões. Os repasses ocorreram no dia 20 de janeiro e foram feitos em três transações no mesmo dia.
Na primeira, o BB repassou R$ 123,6 milhões à Cassi referentes à taxa de administração do Fundo em 2019; na segunda, o repasse foi de R$ 450 milhões. Esta soma foi a contribuição patronal do banco ao Fundo, cobrindo o ano inteiro de 2019. A terceira tranche, de R$ 450 milhões, refere-se a um acordo judicial que o BB fez com o chamado GDI – Grupo de Dependentes Indiretos – da Cassi. Esses são pessoas que até a reforma estatutária da Cassi, em 2007, tinham alguma cobertura do Fundo.
Petrobras (PETR3;PETR4)
Após realizar assembleias em sindicatos associados de todo País, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) definiu pela greve a partir do dia 1º de fevereiro (sábado). A Petrobras já foi comunicada. Na pauta de reivindicações está o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) e, segundo a federação, o descumprimento do acordo coletivo do trabalho. O conselho deliberativo da entidade se reúne às 9h para definir os detalhes da paralisação.
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Já o governo indicou Maria Cláudia Guimarães, ex-diretora do Merrill Lynch, para o conselho de administração da Petrobras. Caso aprovada, a executiva assumirá a vaga aberta após a saída de Clarissa Lins, que renunciou ao cargo para se dedicar à presidência do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP).
Ânima (ANIM3)
Ocorre hoje a precificação de oferta primária de pelo menos 22,5 mi de ações ON da Ânima após bookbuilding. A quantidade pode ser acrescida em até 35% por meio de lote adicional. Com base no preço de fechamento de 17 de janeiro, de R$ 33,36, oferta poderá movimentar até R$ 1,01 bilhão.
Cielo (CIEL3)
Após divulgar balanço abaixo do esperado, Cielo teve preço-alvo cortado pelo Morgan Stanley, de R$ 11 para R$ 9,5. Conforme destacou o banco em relatório, custos e despesas da companhia estão crescendo em ritmo maior do que as receitas.
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TIM (TIMP3) e Vivo (VIVT4)
A Superintendência do Cade aceitou a Claro como terceira parte em operação envolvendo Tim e Vivo. Segundo o órgão regulador, Claro pode ser afetada pela decisão que for tomada sobre a operação anunciada. Além disso, o Cade diz haver ausência de clareza em algumas questões levantadas pela Claro sobre a operação. A decisão envolve a implementação de dois contratos de cessão onerosa entre TIM e Vivo para compartilhamento de infraestrutura de rede móvel 2G, 3G e 4G, anunciados em julho.
Notre Dame (GNDI3) e Hapvida (HAPV3)
O Bradesco BBI aumentou os preços-alvo para as ações das empresas de planos de saúde Grupo Notre Dame Intermédica e Hapvida. Os dois papéis são avaliados pelo BBI com desempenho acima da média (outperform) e boas perspectivas, embora as do GNDI3 sejam melhores a curto prazo, e as da HAPV a longo prazo. O papel GNDI3 teve o preço-alvo aumentado em 16% para R$ 82,00, enquanto a ação HAPV3 teve um ajuste positivo de 12% para R$ 70,00.
Segundo o BBI, a perspectiva de curto prazo é melhor para a ação da Notre Dame porque a empresa atua na região Sudeste do Brasil, onde a recuperação econômica será mais rápida e isto deve se refletir no papel. Já a Hapvida atua na região Nordeste, onde a recuperação econômica será mais lenta. “Nós vemos o Nordeste com desafios macroeconômicos maiores por causa da sua dependência do setor público, que está atrás do privado na recuperação da economia”, avalia o BBI. A equipe de análise avalia que a GNDI3 mostrará um “forte resultado” do quarto trimestre de 2019.
Weg (WEGE3)
A Weg foi elevada de manutenção à compra pelo HSBC. Também em destaque, a companhia sente os impactos do coronavírus e orientou seus funcionários que viagens a China sejam feitas apenas depois de 8 de fevereiro, diz a Folha. As unidades da empresa no país estão paradas e a atividade será retomada apenas nessa data, seguindo a orientação das autoridades locais, segundo a reportagem.
Celpe
A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) aprovou a captação de US$ 120 milhões (R$ 502,8 milhões) através de uma transação de “swap” e cessão fiduciária de swap, notas promissórias ou “qualquer outro instrumento que financie a companhia em melhores condições”. Segundo um comunicado da empresa à CVM, a operação deverá ser feita pelo Scotiabank.
B3 (B3SA)
A B3 S.A., empresa que controla a Bolsa de Valores de São Paulo, informou que a empresa americana Capital Research Global Investors comprou 103 milhões de ações ordinárias da companhia, que representam 5,01% do seu capital. A empresa de Los Angeles não se manifestou sobre a transação.
Unipar (UNIP3;UNIP6)
A Unipar Carbocloro informou que o Conselho de Administração da empresa elegeu o executivo Maurício Parolin Russomanno para o cargo de diretor-presidente da companhia. Aníbal do Vale, que presidiu a indústria química durante 25 anos, deixou o cargo.
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(Com Agência Estado e Bloomberg)