Publicidade
A Rumo (RAIL3) reportou lucro líquido de R$ 1 milhão no quarto trimestre de 2023 (4T23), montante 99,6% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, de R$ 243 milhões, informou a companhia nesta quarta-feira (27).
A empresa de logística comenta que o lucro líquido do 4T22 foi beneficiado em razão de eventos extraordinários e não recorrentes, com destaque para o ganho de capital na alienação da EPSA.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 1,207 bilhão no 4T23, um crescimento de 33,4% em relação ao 4T22.
A margem Ebitda ajustada atingiu 46,1% entre outubro e dezembro do ano passado, alta de 5,3 p.p. frente a margem registrada em 4T22.
A receita líquida somou R$ 2,616 bilhões no quarto trimestre do ano passado, crescimento de 17,8% na comparação com igual etapa de 2022.
Segundo a Rumo, resultado foi impulsionado principalmente pelo crescimento das tarifas no período, reflexo da competitividade estrutural do modal ferroviário, bem como pelo crescimento de volume transportado.
Continua depois da publicidade
No 4T23, o volume transportado pela Rumo foi de 19,6 bilhões de TKU, 9% acima do 4T22. No ano, a Rumo transportou um volume recorde de 77,3 bilhões de TKU. “O resultado reflete o momento construtivo para prestadores de serviços logísticos, com forte demanda para o transporte de commodities agrícolas”, comenta a empresa.
O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 810 milhões no quarto trimestre de 2023, um aumento de 38,5% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 31% no 4T23, alta de 4,6 p.p. frente a margem do 4T22.
As despesas gerais e administrativas somaram R$ 188 milhões no 4T23, um crescimento de 23,7% em relação ao mesmo período de 2022.
Continua depois da publicidade
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 594 milhões no quarto trimestre de 2023, uma retração de 5% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
Em 31 de dezembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 10,207 bilhões, um crescimento de 8% em relação ao terceiro trimestre de 2023.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,8 vez em dezembro/23, estável na compração setembro de 2023.