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SÃO PAULO – Roupas, eletrodomésticos e móveis estão mais baratos nos comércios da capital paulista. Pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Pesquisas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou que, no acumulado dos sete primeiros meses do ano, os preços dos subgrupos equipamentos e vestuário apresentam deflação de, respectivamente, 1,32% e 1,92%. Apenas para se ter uma idéia, a inflação acumulada do período está em 2,31%.
“Quando o orçamento aperta, as pessoas deixam de gastar com esses produtos, que não são artigos de primeira necessidade. Então, as lojas e comércio são obrigados a baixar os preços”, explicou a coordenadora do Índice de Custo de Vida (ICV), Cornélia Nogueira Porto. “Mas agora, que estamos nos aproximando do Natal, a tendência é que essa variação negativa ao menos se estabilize”, adicionou.
Para a casa
Apenas em julho, o setor de equipamentos, que compreende tanto eletrodomésticos quanto utensílios domésticos, móveis e roupa de cama e banho, registrou queda de 0,33% nos preços. Analisando os itens em separado, o de utensílios (louça e talheres, por exemplo) é o único que não apresenta tendência de queda, marcando 0,4% de alta. No acumulado do ano, contudo, é registrada desvalorização de 1,17% nesses itens.
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O maior barateamento, na análise mensal, é verificado em móveis (-0,72%), seguido por eletrodomésticos (-0,32%) e rouparia (-0,16%). Levando em conta os sete primeiros meses do ano, as variações são de, na mesma ordem, -1,54%; – 1,25%; e -1,23%.
Para o guarda-roupa
De janeiro a julho, roupas estão 3,5% mais baratas, enquanto que calçados apresentam leve alta de 0,4%. No último mês, contudo, ambos estão 0,84% e 0,5% mais em conta. “A economia estava desaquecida no primeiro semestre. Tendência que deve se reverter agora”, finalizou Cornélia.