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A Revlon, gigante de cosméticos de 90 anos, entrou com pedido de proteção contra falência nos EUA – processo conhecido no Brasil como recuperação judicial.
O negócio se diz sobrecarregado por dívidas, interrupções na cadeia de suprimentos global e novos concorrentes. A empresa listou ativos e passivos entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões, de acordo com seu pedido de falência.
Os problemas da Revlon só se intensificaram com a pandemia de covid-19, à medida que as vendas de batom despencaram.
As vendas caíram 21% em 2020, embora essas vendas tenham reagido 9,2% no relatório anual mais recente da companhia, relativo a 2021, com a ampliação da vacinação em todo o mundo.
A Revlon disse que, após a aprovação da Justiça, espera receber US$ 575 milhões em financiamento de seus credores.
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