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A WEG (WEGE3) registrou um lucro líquido de R$ 1,158 bilhão no terceiro trimestre de 2022 (3T22), alta de 42,5% ante os R$ 812,92 milhões registrados no mesmo período de 2021 e acima da projeção do consenso Refinitiv em 18,5%, que projetava lucro de R$ 977,6 milhões.
A margem líquida atingiu 14,6%, 1,5 ponto percentual superior ao 3T21 e 1,9 ponto percentual superior ao 2T22.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 1,568 bilhão, avanço de 37,1% na comparação anual e em linha com a projeção Refinitiv de R$ 1,57 bilhão.
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A receita operacional líquida somou R$ 7,91 bilhões, alta anual de 27,6% e também superando a estimativa, de R$ 7,39 bilhões (em 7%). A receita do mercado externo, medida em dólares norte-americanos (US$) pelas cotações trimestrais médias, apresentou crescimento de 21,3% em relação ao 3T21 e crescimento de 5,3% em relação ao 2T22. A receita do mercado externo em reais foi pouco impactada pela variação do dólar norte-americano médio, que passou de R$ 5,23 no 3T21 para R$ 5,24 no 3T22, uma valorização de 0,2% em relação ao real, destacou.
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O Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC) atingiu 27,9% no 3T22, queda de 3,4 pontos percentuais em relação ao 3T21 e aumento de 1,0 ponto percentual em relação ao 2T22.
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Em mensagem no release de resultados, a companhia afirmou que houve forte crescimento das receitas no Brasil, como resultado tanto das atividades industriais, quanto do segmento de Geração, Transmissão & Distribuição (GTD). “A boa demanda da indústria local foi motivada principalmente pelos negócios relacionados à commodities globais, como os segmentos da agroindústria, mineração, papel & celulose e óleo & gás. Já em GTD, o crescimento foi impulsionado pelos projetos de geração eólica e de Transmissão & Distribuição (T&D), assim como a continuação do bom desempenho do negócio de geração solar”, destacou.
No mercado externo, a demanda de equipamentos industriais para segmentos importantes como óleo & gás, mineração
e água & saneamento continuou aquecida, fruto de boa disponibilidade de produtos e capacidade de atender as necessidades dos clientes globalmente.
“Por outro lado, o cenário macroeconômico global continua desafiador. A boa carteira de pedidos de ciclo longo construída até o momento, aliada a dinâmica de nossos negócios, são aspectos positivos neste cenário, porém, é importante estarmos atentos aos riscos e incertezas político-econômicas e seus possíveis impactos, especialmente na demanda pelos equipamentos industriais de ciclo curto”, apontou.
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As despesas de Vendas, Gerais e Administrativas (VG&A) consolidadas totalizaram R$ 793,0 milhões no 3T22, um aumento de 19,5% sobre o 3T21 e um aumento de 10,0% sobre o 2T22. Quando analisadas em relação à receita operacional líquida, elas representaram 10,0%, 0,7 ponto percentual menor em relação ao 3T21 e em linha com o valor apresentado no 2T22.
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