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A Ultrapar (UGPA3) divulgou resultado do segundo trimestre de 2022 nesta quarta-feira (3) com um lucro líquido de R$ 459,9 milhões, revertendo prejuízo líquido de R$ 18,2 milhões do mesmo período do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 1,494 bilhão no 2T22, um crescimento de 197% em relação ao 2T21.
Já o Ebitda recorrente totalizou R$ 1,119 bilhão entre abril e junho de 2022, um avanço de 45% frente ao mesmo período de 2021.
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De acordo com a empresa, o lucro é fruto do maior Ebitda das operações continuadas, do ganho de capital com a venda da Oxiteno registrado no 2T22 e do impairment da Extrafarma registrado no 2T21.
A receita líquida somou R$ 37,425 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 31% na comparação com igual etapa de 2021, em função do aumento na receita líquida em todos os negócios, principalmente na Ipiranga, atenuado pelo fechamento da venda da Oxiteno e sua respectiva desconsolidação dos resultados no 2T22.
A projeção média de analistas consultados pela Refinitiv era de um lucro de R$ 233,89 milhões, Ebitda de R$ 992,28 milhões e uma receita de R$ 37,819 bilhões no trimestre.
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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 510 milhões no segundo trimestre de 2022, uma piora de 920% na comparação com a mesma etapa de 2021.
Segundo a Ultrapar, o resultado é reflexo do resultado pontual negativo de R$ 272 milhões de marcação a mercado dos hedges neste 2T22 comparado ao resultado pontual positivo de R$ 65 milhões no 2T21 e da elevação do CDI.
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As despesas gerais e administrativas somaram R$ 206 milhões no 2T22, um crescimento de 29% em relação ao mesmo período de 2021.
A Ultrapar investiu R$ 78 milhões neste trimestre, direcionados principalmente à aquisição e reposição de vasilhames, às instalações em clientes no segmento granel e à manutenção das operações existentes.
Em 30 de junho de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 8,172 bilhões, um recuo de 20,6% na comparação com a mesma etapa de 2021.
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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,2 vezes em junho/22, queda de 0,6 vez em relação ao mesmo período de 2021.
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