Terra Santa (LAND3) reverte prejuízo e tem lucro de R$ 3 mi no segundo trimestre de 2022

Terras nuas de propriedade da companhia, sem considerar construções e benfeitorias, têm valor de mercado equivalente a R$ 2,5 bilhões

Felipe Moreira

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O lucro líquido da Terra Santa (LAND3), empresa focada exclusivamente no mercado imobiliário rural, atingiu R$ 3 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), revertendo prejuízo de R$ 5,1 milhões da mesma etapa de 2021, informou a companhia nesta terça-feira (9).

“A comparabilidade de tais resultados com períodos anteriores não se mostra adequada, visto que os dados históricos referem-se aos dados da até então subsidiária integral da Terra Santa Agro, enquanto que resultados correntes passam a incorporar despesas operacionais e financeiras que migraram da controladora (Terra Santa Agro) para a Terra Santa Propriedades Agrícolas”, explica a empresa.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 20,5 milhões no 2T22, ante resultado negativo de R$ 1,8 milhões no 2T21.

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A receita líquida somou R$ 22,8 milhões no segundo trimestre deste ano, ante R$ 2,9 milhões da mesma etapa de 2021.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 3,2 milhões no segundo trimestre de 2022, revertendo ganhos financeiros de R$ 3,7 milhões na mesma etapa de 2021.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 20,9 milhões no segundo trimestre de 2022, um aumento de 15.510,4% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 91,4% no 2T22, alta de 86,8 p.p. frente a margem do 2T21.

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As despesas operacionais somaram R$ 12,2 milhões no 2T22, um crescimento de 25% em relação ao mesmo período de 2021.

Em 30 de junho de 2022, o caixa líquido da Terra Santa era de R$ 4,5 milhões.

As terras nuas de propriedade da companhia, sem considerar construções e benfeitorias, têm valor de mercado equivalente a R$ 2,5 bilhões, conforme indicado por avaliação efetuada emitida em outubro de 2021, por avaliador independente. O valor das edificações e benfeitorias destas propriedades, bem como a avaliação do escritório de Nova Mutum e da unidade Deciolândia, resultaram em um valor de mercado de R$ 168,0 milhões, perfazendo um valor de mercado total das propriedades de R$ 2,7 bilhões.

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