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A SulAmérica (SULA11) obteve lucro de R$ 49,2 milhões no terceiro trimestre de 2022, conforme resultados divulgados na noite desta quarta-feira (9). O valor é 82,5% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. Comparando com o segundo trimestre deste ano, o lucro recuou 82,5%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ficou negativo em R$ 96,2 milhões – resultado que piorou 449,4% na comparação anual, mas apresentou melhora de 18,7% em relação ao desempenho trimestral.
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A SulAmérica conseguiu fechar o trimestre com lucro líquido graças a um resultado financeiro positivo de R$ 200,5 milhões, 80,8% maior que o registrado um ano antes.
“A melhor performance dessa linha, assim como já vinha sendo observado nos últimos trimestres, é reflexo principalmente de uma maior taxa Selic ao longo dos últimos 12 meses”, explicou a administração.
Os juros mais altos, contudo, contribuíram para um aumento da dívida bruta da companhia em 45,9%, para R$ 3,058 bilhões. A relação da dívida com patrimônio líquido piorou em 11,2 pontos percentuais, para 36,6% na comparação anual.
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“Considerando o cronograma de amortizações demonstrado abaixo, tal patamar deverá ser reduzido nos próximos 12 meses, de acordo com os pagamentos previstos”, informou a companhia.
O retorno sobre patrimônio médio (ROAE) no período caiu 2,6 pontos percentuais para 2,2% na comparação anual.
O total de receitas operacionais cresceu 16,4% nesse mesmo intervalo, para 6,106 bilhões. O faturamento com seguro saúde, odontológico, vida e acidentes pessoais totalizou R$ 5,849 bilhões, alta anual de 17,2%.
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A taxa de sinistralidade avançou 2,7 pontos percentuais para 87,3% na mesma base de comparação, refletindo um cenário ainda adverso no segmento de seguro saúde, mas com melhora sequencial e ganho de 1,2 p.p. em relação ao 2T22.
“Neste trimestre, a sinistralidade, novamente acima dos patamares usuais, refletiu um cenário ainda desafiador, influenciado pelo elevado patamar de frequências e severidade de sinistros, sobretudo em internações eletivas, consultas e diagnósticos, acima do observado antes da pandemia”, diz o texto que acompanha os resultados.
“Por outro lado, a progressiva aplicação dos reajustes de preço após períodos de sinistros elevados, cujo efeito já se notou nas receitas trimestrais, contribui para a progressiva recuperação deste indicador”, continua o comunicado.
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A base de segurados em saúde e odonto atingiu 4,9 milhões, aumento de 9,1% em relação ao mesmo período do ano anterior