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O Santander (SANB11) reportou lucro líquido gerencial de R$ 4,084 bilhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), 2,1% abaixo do reportado no mesmo período de 2021 e 2% acima do primeiro trimestre de 2022, informou o banco nesta manhã de quinta-feira (28).
O lucro societário, por sua vez, ficou em R$ 3,977 bilhões no 2T22, com recuo de 3,1% ante igual período de 2021.
A margem financeira líquida atingiu a cifra de R$ 7,029 bilhões entre abril e junho deste ano, baixa de 24,6% frente ao 1T22.
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A margem com clientes foi de R$ 14,288 bilhões no segundo trimestre, com alta de 3,1% na comparação trimestral e 24,5% em 12 meses.
Segundo o Santander, a margem com clientes foi influenciada principalmente por maiores volumes e melhora do mix de produtos. “As receitas oriundas das operações com clientes aumentaram 3,1% no trimestre, refletindo maiores receitas da margem com produtos, impulsionadas pelo mix de produtos no crédito e spread em captações”.
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A receita de prestação de serviços e tarifas bancárias somou R$ 4,882 bilhões no segundo trimestre de 2022, um crescimento de 5,7% na comparação com primeiro trimestre de 2022, influenciado pelas receitas de seguros e cartões de crédito.
O resultado de créditos de liquidação duvidosa totalizou R$ 5,745 bilhões no segundo trimestre deste ano, um aumento de 24,6% frente ao 1T22 e de 72,8% frente ao 2T21, acompanhando a dinâmica de mix de produto principalmente no segmento de Pessoa Física.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) foi de 20,8% no segundo trimestre de 2022, alta de 0,1 p.p. na comparação com 1T22.
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O resultado operacional atingiu a cifra de R$ 4,850 bilhões no segundo trimestre de 2022, um recuo de 6,9% na comparação com 1T22.
As despesas gerais somaram R$ 5,431 bilhões no 2T22, baixa de 1,9% em relação ao primeiro trimestre deste ano.
Carteira de crédito do Santander
A carteira de crédito ampliada alcançou a cifra de R$ 523,666 bilhões no 2T22, um crescimento de 5,9% frente ao 1T22.
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Já a carteira de pessoa física somou R$ 216,389 bilhões entre abril e junho deste ano, alta de 1,9% em relação ao mesmo período de 2021.
A carteira de crédito de grandes empresas cresceu 6,6% frente ao 1T21, totalizando R$ 123,802 bilhões.
O Santander terminou o segundo trimestre com inadimplência de 2,9% na carteira de crédito, ante 2,9% em março e 2,2% em junho do ano anterior. A taxa de calotes de pessoa física atingiu 4,1% no fim de junho, ante 4,0% em março e 3,2% no fim do segundo trimestre de 2021. No caso de pessoas jurídicas, o indicador estava em 1,1% no fim de junho, de 1,4%.
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A inadimplência de curto prazo (15 a 90 dias) ficou em 4,2% em junho, de 4,2% em março e 3,3% em junho de 2021. Em PF, a inadimplência ficou em 5,9%, de 5,9% e 4,8%, na mesma base de comparação. E em PJ o indicador foi de 1,9%, de 1,9% e 1,5%, respectivamente.
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