Positivo (POSI3) lucra R$ 50,5 milhões no terceiro trimestre, baixa de 6,6% na base anual

Desempenho foi impactado pela maior despesa financeira no período, resultante do maior nível de endividamento e da elevação da taxa de juros

Felipe Moreira

Estande da Positivo Tecnologia na Eletrolar Show 2018, maior feira de varejo de eletroeletrônicos da América Latina (Foto: Divulgação)
Estande da Positivo Tecnologia na Eletrolar Show 2018, maior feira de varejo de eletroeletrônicos da América Latina (Foto: Divulgação)

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A Positivo (POSI3) lucrou, de forma líquida, R$ 50,5 milhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22), cifra 6,6% inferior à reportada no mesmo intervalo de 2021.

A empresa explicou que o resultado foi impactado pela “maior despesa financeira no período, resultante do maior nível de endividamento para financiar o forte crescimento, e da elevação da taxa de juros”.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 122,6 milhões no 3T22, um crescimento de 37,4% em relação ao 3T21.

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A margem Ebitda ajustada atingiu 11,5% entre julho e setembro, alta de 0,7 p.p. frente a margem registrada em 3T21.

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A receita líquida somou R$ 1,064 bilhão no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 28,4% na comparação com igual etapa de 2021.

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Mais dados do balanço da Positivo

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 224,7 milhões no terceiro trimestre de 2022, um aumento de 13,6% na comparação com igual etapa de 2021.

Já a margem bruta foi de 21,1% no 3T22, baixa de 2,8 p.p. frente a margem do 3T21.

“A redução na margem bruta se dá pelos maiores custos de insumos e também decorre da menor demanda e consequente queda de rentabilidade no segmento Consumer, o qual teve margens mais elevadas nos mesmos períodos de 2021”, detalhou a Positivo.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 60,9 milhões no terceiro trimestre de 2022, uma elevação de 160,1% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.

O retorno sobre capital investido (ROIC, na sigla em inglês) foi de 27,6% entre julho e setembro de 2022, uma retração de 6,3 p.p. na comparação ano a ano.

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 50,2 milhões no 3T22, um crescimento de 22,3% em relação ao mesmo período de 2021.

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Em 30 de setembro de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 998,3 milhões, um crescimento de 190,2% na comparação com a mesma etapa de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,9 vez em setembro/22, alta de 0,9 vez em relação ao mesmo período de 2021.

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