Omega Energia (MEGA3) tem baixa de 42% no prejuízo segundo trimestre, para R$ 93,3 milhões

Lucro foi negativamente impactado por R$ 9,9 milhões em despesas não-recorrentes

Felipe Moreira

Omega Energia (Divulgação)
Omega Energia (Divulgação)

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A Omega Energia (MEGA3) reportou prejuízo líquido de R$ 93,3 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), uma redução de 42% na comparação com a mesma etapa de 2021, informou a companhia nesta manhã de segunda-feira (15).

O trimestre foi negativamente impactado por R$ 9,9 milhões em despesas não-recorrentes. Sem os eventos pontuais, o Prejuízo Líquido seria de R$ 83,4 milhões, 13% melhor que o 1T22.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 244,1 milhões no 2T22, um crescimento de 35% em relação ao 2T21.

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A receita líquida somou R$ 513,8 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 30% na comparação com igual etapa de 2021.

A margem Ebitda (Ebitda sobre receita) ajustada atingiu 68,3% entre abril e junho, alta de 4 pontos percentuais (p.p.) frente à margem registrada em 2T21.

A produção de energia atingiu 1.266,6 GWh, 17% abaixo do 1T22. O resultado foi 297 GWh (“19%) abaixo do esperado, resultante de (i) 244 GWh (R$ 62,7 milhões) em incidência de recursos abaixo das médias históricas, (ii) 29 GWh (R$ 6,5 milhões) em performance operacional abaixo da meta e (iii) 23,5 GWh (R$ 3,5 milhões) pela parada programada em Assuruá 3 para conexão de Assuruá 4 no grid.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 166,7 milhões no segundo trimestre de 2022, 4% pior que o 1T22 e 11% melhor do que o 2T21.

O lucro bruto de energia ajustado atingiu a cifra de R$ 357,4 milhões no segundo trimestre de 2022, um aumento de 28% na comparação com igual etapa de 2021.

Segundo a empresa, o desempenho foi impulsionado principalmente pela indenização contratual de Delta 5 e 6.

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Em 30 de junho de 2022, a dívida líquida ajustada da companhia era de R$ 6,4 bilhões, um crescimento de 13% na comparação com dezembro de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida ajustada/Ebitda ajustado, ficou em 3,5 vezes em junho de 2022, queda de 0,3 vez em relação ao mesmo período de 2021.

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