Irani (RANI3) registra alta de 97,8% no lucro no 1º trimestre de 2022

A empresa atribui o crescimento do lucro ao aumento da receita líquida e a redução de custos e crescimento percentual da margem bruta.

Felipe Moreira

Papelão (crédito: Pixabay)
Papelão (crédito: Pixabay)

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A companhia de papel e celulose Irani (RANI3) registrou lucro líquido de R$ 112,1 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), montante 97,8% superior ao registrado no mesmo trimestre de 2021.

A empresa atribui o crescimento do lucro ao aumento da receita líquida e a redução de custos e crescimento percentual da margem bruta.

Também neste trimestre foi reconhecido o valor de R$ 17,2 milhões de créditos extemporâneos de ICMS referente a crédito presumido no Estado de SC, o qual vem sendo compensado mensalmente.

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A receita líquida no 1T22 registrou aumento de 14,5% quando comparada ao 1T21 e reduziu de 1,5% em relação ao 4T21. O aumento registrado no trimestre se deve principalmente à boa performance de vendas e preços em todos os segmentos em que a companhia atua.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 36,1% no 1T22, totalizando R$ 136,5 milhões.

Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 33,5% no período, alta de 5,3 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 1T21.

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O lucro bruto totalizou R$ 200,9 milhões nos três primeiros meses de 2022, um aumento de 54,1% em relação ao mesmo trimestre de 2021. A margem bruta foi de 49,3% no 1T22, avanço de 12,7 pontos percentuais na comparação anual.

As despesas com vendas no 1T22 totalizaram R$ 29,1 milhões, um aumento de 23,6% quando comparadas ao 1T21 e redução de 3,5% em relação às do 4T21, e representaram 7,1% da receita líquida consolidada, maior que os 6,6% no 1T21 e menor que 7,3% no 4T21.

A dívida líquida da companhia ficou em R$ 477,9 milhões no final de março de 2022, um crescimento de 122% em relação ao mesmo período de 2021.

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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,90 vez em março/22, elevação de 0,11 vez em relação ao mesmo período de 2021.

Segundo a companhia, a leve piora do indicador se deve ao aumento da dívida líquida, devido ao fluxo de caixa livre negativo no período, ocasionado pelos desembolsos da Plataforma Gaia.

“A realavancagem é natural durante a execução dos investimentos e encontra-se em linha com os parâmetros estabelecidos na Política de Gestão Financeira da Companhia, que estabelece uma meta de 2,5x”, acrescenta a Irani.

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