Gol (GOLL4) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 2,851 bi no 2º tri com efeito cambial; receita mais que triplica

Já o prejuízo líquido recorrente foi de R$ 620,8 milhões no 2T22, uma redução de 51,7% frente o prejuízo do 2T21

Felipe Moreira

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A Gol (GOLL4) reportou prejuízo líquido de R$ 2,851 bilhões no segundo trimestre de 2022, revertendo lucro líquido de R$ 642,9 milhões no mesmo período de 2021, informou a companhia aérea na manhã desta quinta-feira (28).

A empresa atribui o resultado principalmente as variações cambiais e monetárias do período.

O prejuízo líquido recorrente foi de R$ 620,8 milhões no 2T22, uma redução de 51,7% frente o prejuízo do 2T21.

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O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente foi positivo em R$ 439 milhões no 2T22, revertendo resultado negativo de R$ 547,4 milhões no 2T21.

Já a margem Ebitda recorrente atingiu 13,5% entre abril e junho contra margem negativa de 53,2% no 2T21.

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O resultado operacional (Ebit) foi negativo em R$ 191,9 milhões no segundo trimestre de 2022, uma melhora de 76,3% na comparação com igual etapa de 2021.

A receita líquida somou R$ 3,2 bilhões no segundo trimestre de 2022, um crescimento de 215% (ou 3,15 vezes) na comparação com igual etapa de 2021.

Já a receita líquida por assento-quilômetro Ofertado (RASK) evoluiu 41% para R$ 35,94 centavos.

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As despesas operacionais somaram R$ 3,434 bilhões no 2T22, um crescimento de 86,8% em relação ao mesmo período de 2021.

As despesas com combustível de aviação dispararam 285,1% no 2T22, totalizando R$ 1,448 bilhão.

Indicadores operacionais da Gol

A demanda no mercado doméstico atingiu 6.457 milhões de RPK, um aumento de 88% comparado ao 2T21, atingindo 80,0% do RPK registrado no 2T19.

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A oferta no mercado doméstico por sua vez atingiu 8.432 milhões de ASK, representando um aumento de 109,1% comparado ao 2T21 e 87% dos níveis atingidos no 2T19.

A taxa de ocupação foi de 76,6% e a companhia transportou cerca de 5,6 milhões de Clientes no 2T22, um incremento de 88% comparativamente ao mesmo trimestre do ano anterior.

No 2T22, o volume total de decolagens da Companhia foi de 45.538, representando um acréscimo de 131,6% comparativamente ao 2T21. O total de assentos disponibilizados no mercado foi de 8,0 milhões, também representando um acréscimo de 129% comparativamente ao mesmo período de 2021.

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Endividamento

Ao final do 2T22, a liquidez total (caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, depósitos e contas a receber e títulos) totalizou R$ 4,0 bilhões, representando um acréscimo de 8,7% quando comparado ao segundo trimestre de 2021.

Em 30 de junho de 2022, a dívida líquida ajustada da companhia era de R$ 23,838 bilhões, um crescimento de 50,9% na comparação com a mesma etapa de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 9,5 vez em junho/22, queda de 1,6 vez em relação ao mesmo período de 2021.

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