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A companhia de energia Equatorial (EQTL3) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 197 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), informou nesta quarta-feira (10), o que representa uma queda de 55,8% na base de comparação anual. Sem ser em termos ajustados, houve um prejuízo de R$ 170 milhões, revertendo o lucro de R$ 510 milhões de igual período de 2021.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) consolidado ajustado foi de R$ 1,803 bilhão, avanço de 47,5% na comparação anual. O resultado se deveu principalmente ao aumento do mercado, tarifa fio-B e consolidação da operação em Renováveis.
A receita operacional líquida avançou 52%, a R$ 6,492 bilhões, enquanto a bruta subiu 59,6%, a R$ 9,042 bilhões. A margem Ebitda (Ebitda sobre a receita operacional líquida) caiu 0,8 ponto percentual, para 28,6%.
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O consenso Refinitiv com analistas projetava lucro de R$ 501 milhões, Ebitda de R$ 1,625 bilhão e receita de R$ 5,51 bilhões no trimestre.
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O volume total de energia distribuída atingiu 8.354 GWh, crescimento consolidado de 2,3% em relação ao 2T21, com destaque para os estados do Pará (+5,9%), Maranhão (+5,2%) e Alagoas (+3,8%).
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A companhia ainda destacou que as perdas totais consolidadas recuaram em comparação ao 2T21. “Encerramos o trimestre com o nível consolidado de perdas (últimos 12 meses) de 23,0% (considerando todos os ativos) sobre energia injetada, com destaque para as reduções nos estados do Maranhão, Pará e Alagoas, aproximando dos níveis regulatórios”, destacou a empresa de energia.
A energia gerada bruta totalizou 842,9 GWh, volume 0,2% superior 2T21, devido a entrada em operação do complexo Serra do Mel 2, parcialmente compensado pela redução na velocidade média dos ventos.
No 2T22, os investimentos consolidados da Equatorial totalizaram R$ 1,189 bilhão, 151% superior ao 2T21, devido ao maior volume de investimentos executado no segmento de distribuição.
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A alavancagem consolidada no 2T22 atingiu uma relação de 3,4 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda ajustado. As disponibilidades atingiram R$ 10,4 bilhões, ou 3 vezes a dívida de curto prazo.
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