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A Dexco (DXCO3), ex-Duratex, registrou lucro líquido de R$ 169,1 milhões, um recuo de 76,4% em relação ao mesmo período do ano passado, informou a companhia nesta noite de quarta-feira (27). Já o lucro recorrente caiu 19,2%, para R$ 202,9 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) recuou 48,2%, a R$ 561,8 milhões no período. O consenso Refinitiv projetava uma queda no indicador para R$ 443 milhões.
Segundo a companhia, o desempenho foi pressionado pelos custos da divisão Madeira decorrente do forte aumento do preço da ureia e do frete nacional e internacional.
A receita líquida consolidada, por sua vez, subiu 12,1%, para R$ 2,213 bilhões no 2T22, contra R$ 1,974 bilhão do 2T21, explicada principalmente pela manutenção dos preços e melhora de seu mix de produtos, fatores estes suficientes para compensar a retração das vendas sofrida no período.
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Já o retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) atingiu 12% entre abril e junho deste ano, despencando 41,7 pontos percentuais (p.p.) na comparação com a mesma etapa do ano passado. O ROE recorrente, por sua vez, caiu 4,4 p.p., de 18,8% para 14,4%.
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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 94,3 milhões no segundo trimestre de 2022, um aumento de 244,7% sobre as perdas financeiras do mesmo período de 2021.
O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 775,7 milhões no segundo trimestre de 2022, um aumento de 7,7% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 35% no 2T22, baixa de 1,5 p.p. frente a margem do 2T21.
As despesas gerais e administrativas pro forma somaram R$ 77,5 milhões no 2T22, um crescimento de 15,3% em relação ao mesmo período de 2021.
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Em 30 de junho de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 3,689 bilhões, um crescimento de 108,4% na comparação com a mesma etapa de 2021.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,72 vez em junho/22, alta de 0,81 vez em relação ao mesmo período de 2021.
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