CSN (CSNA3): lucro líquido cai 35,5% e soma R$ 238 milhões no 3º trimestre; reduz projeção para guidance

Empresa atualizou o seu guidance para o capex consolidado da companhia de R$ 4,1 bilhões para R$ 3 bilhões em 2022.

Estadão Conteúdo

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A Companhia Siderúrgica Nacional CSN (CSNA3)) registrou lucro líquido de R$ 238 milhões no terceiro trimestre de 2022, queda de 35,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Em seu relatório de resultados, a companhia informa que o recuo se deu em função do menor desempenho operacional verificado no período em razão da queda nos preços internacionais, que acabou por compensar as menores despesas financeiras apresentadas no período.

O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 2,714 bilhões, queda de 37% na comparação com igual intervalo de 2021 e de 17% na comparação com o segundo trimestre deste ano.

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A margem foi de 23,9%, o que representa uma contração de 5,7 pontos porcentuais em relação ao trimestre imediatamente anterior.

A receita líquida ficou em R$ 10,897 bilhões, alta de 6% em um ano e de 3% em relação ao segundo trimestre de 2022.

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Ainda segundo a CSN, esse resultado é reflexo da maior atividade comercial e aumento no volume de vendas dos principais segmentos da empresa, mas parcialmente compensado pelos menores preços registrados para minério de ferro e produtos siderúrgicos.

A siderúrgica ainda anunciou que atualizou o seu guidance para o capex consolidado da companhia de R$ 4,1 bilhões para R$ 3 bilhões em 2022. A companhia também substituiu a projeção de alavancagem, medida pelo indicador dívida líquida/Ebitda ajustado, de 1x em 2022 para um patamar entre 1,75x e 1,95x entre os balanços anuais de 2022 e 2023.

A CSN também informou que projeta produzir um volume total de minério de ferro mais compras de terceiros de 34 mil quilotoneladas no fechamento de 2022, destacando que as informações divulgadas “representam estimativa” e “envolvem fatores de mercado alheios ao controle da companhia”.

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“Portanto, não constituem promessa de desempenho por parte da companhia e/ou de seus administradores e, dessa forma, podem sofrer novas alterações”, pontuou a CSN.