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A B3 (B3SA3), empresa controladora da Bolsa de Valores do Brasil, registrou um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 1,052 bilhão, representando uma queda de 3,6%.
Excluindo itens não recorrentes, tais como despesas de M&A, outras receitas não recorrentes, impactos fiscais e amortização de intangível, o lucro líquido teria atingido R$ 1168 bilhão, queda de 4,3%.
Enquanto isso, o lucro líquido recorrente ajustado apresentou queda de 12,9%, explicada pelo término da amortização fiscal do ágio da combinação de negócios com a Cetip.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente totalizou R$ 1,632 bilhão, queda de 2,2%. A margem foi de 73,6%, ante 74,4% de um ano antes.
A receita líquida atingiu R$ 2,230 bilhões, queda de 0,5%, enquanto as despesas somaram R$ 859 milhões – uma alta de 2%.
O resultado financeiro ficou positivo em R$ 102,8 milhões, ante uma cifra negativa de R$ 15,3 milhões de um ano antes.
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Balanço da B3
Em mensagem que acompanha o balanço, a B3 afirma que a melhora de expectativas para o Brasil se refletiu no mercado à vista de ações, onde o volume financeiro médio diário negociado (ADTV) totalizou R$ 26,9 bilhões, uma recuperação de 6,7% na comparação com o 1T23. Na comparação com o 2T22, houve uma queda de 6,7%.
Em derivativos listados, o volume médio diário negociado (ADV) totalizou 6,4 milhões de contratos, 49,5% e 6,3% acima do 2T22 e do 1T23, respectivamente, refletindo principalmente o desempenho dos contratos de Juros em R$, que apresentaram recorde histórico.
“A incerteza sobre os movimentos prospectivos das taxas de juros concentrou o volume em contratos com prazos mais curtos, que tem uma receita por contrato (RPC) mais baixa”, afirmou.
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Já no segmento de balcão, a B3 aponta que os juros mais elevados continuaram favorecendo os volumes, com destaque para o crescimento de 22,6% no estoque de instrumentos de renda fixa e de 29,8% no estoque do Tesouro Direto em relação ao 2T22.
B3 revisa projeção
A B3 informou ainda que revisou sua projeção de depreciação e amortização – o que inclui amortização de intangível e mais valia – de R$ 975 milhões a R$ 1,055 bilhão (anterior), para R$ 1,040 bilhão a R$ 1,100 bilhão (novo).