Americanas (AMER3) tem prejuízo de R$ 98 milhões no segundo trimestre de 2022

Apesar de melhora na frente operacional, resultado financeiro pesou no prejuízo da varejista

Equipe InfoMoney

Loja da Americanas (Divulgação)
Loja da Americanas (Divulgação)

Publicidade

A Americanas (AMER3) registrou um prejuízo líquido de R$ 98 milhões no segundo trimestre de 2022, informou a companhia nesta quinta-feira (11). O número é 15,6% maior do que o prejuízo de R$ 85 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

O maior prejuízo se dá mesmo com a companhia tendo registrado uma alta de 6,7% da receita líquida na base anual, que chegou a R$ 6,6 bilhões.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 843 milhões, alta de 29,2% no ano e e pouco acima do consenso da Refinitiv, que previa um lucro operacional de R$ 829,5 milhões.

Continua depois da publicidade

O volume bruto total de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) saltou 10,4%, para R$ 13,9 bilhões – com as lojas físicas representando R$ 3,5 bilhões e o canal online, R$ 10,4 bilhões, sendo R$ 4,4 bilhões provenientes de vendas da própria companhia e R$ 6 bilhões de lojas parceiras através do marketplace.

“A plataforma de e-commerce cresceu 5,7% no 2T22, mantendo um crescimento superior ao do mercado de e-commerce, que teve uma contração de 3,1% no trimestre, segundo a Neotrust”, destaca a Americanas no documento publicado na noite desta quinta-feira (11). “Já a receita bruta da plataforma física cresceu 26,9%, com mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) avançando 10,2%”.

As despesas operacionais avançaram 0,2% na base anual, chegando a R$ 1,7 bilhão – a Americanas diminuiu seu gastos com vendas em 8,3%, para R$ 1,07 bilhão, o que mais do que compensou as maiores despesas gerais e administrativas.

Continua depois da publicidade

O que pesou no balanço da varejista, por fim, foi o resultado financeiro líquido, negativo em R$ 555 milhões, alta de 107,5% no ano. “O resultado reflete basicamente os efeitos da elevação da taxa básica de juros”, justifica.

A Americanas fechou junho com um endividamento líquido de R$ 3,2 bilhões, ante caixa líquido de R$ 3,4 bilhões um ano antes.

Leia também:

Continua depois da publicidade

O que os especialistas da XP recomendam para você? Clique aqui e faça uma simulação de investimentos gratuita, sem robôs