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A mediana das estimativas para o IPCA, o índice de inflação oficial do Brasil, avançou pela oitava semana consecutiva no Relatório Focus, para 5,65%, e está cada vez mais distante do teto da meta definida pelo governo para 2022 (5,0%).
A pesquisa, coletada semanalmente pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras, também aponta um aumento na expectativa para o PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, de 0,30% para 0,42% em uma semana.
A revisão ocorre após a divulgação do PIB de 2021, que veio acima das expectativas e “melhorou” o crescimento da economia brasileira em 2022 devido ao “carrego estatístico” do resultado.
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Os economistas do mercado financeiro também reduziram a projeção para o dólar em dezembro deste ano, de R$ 5,50 para R$ 5,40, e marginalmente o de 2023, de R$ 5,31 para R$ 5,30.
Para a Selic (taxa básica de juros da economia), a previsão para o fim de 2022 se manteve em 12,25% ao ano, mas cresceu a estimativa para 2023, de 8,00% para 8,50%, e de 2024, de 7,25% para 7,38%, diante do temor de uma inflação mais persistente.
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Meta de inflação
O objetivo a ser perseguido pelo Banco Central é que a inflação fique em 3,5% neste ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual (ou seja: a meta será cumprida se o IPCA ficar entre 2% a 5%).
Caso o governo não consiga cumprir a meta de inflação, conforme estima o mercado, será o segundo ano consecutivo que isso ocorrerá (em 2021 o IPCA ficou em 10,06%).
Para 2023, o centro da meta de inflação é de 3,25%.
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