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A mineração baseada no modelo prova de trabalho (proof of work, em inglês) deve ser banida na União Europeia (UE), disse o vice-presidente da Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (Esma, na sigla em inglês) Erik Thedéen, em entrevista para o Financial Times
Ele declarou que os reguladores europeus devem incentivar a indústria cripto a utilizar o modelo prova de participação (proof of stake, em inglês), que consome menos energia. “A solução é acabar com a prova de trabalho. A prova de participação tem um perfil energético muito mais moderado.”
No modelo prova de trabalho, mineradores utilizam vários computadores poderosos para resolver problemas matemáticos complexos a fim de gravar transações na blockchain e ganhar recompensas em moedas digitais. Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), as duas maiores criptomoedas do mundo, utilizam esse modelo.
Já na mineração baseada no modelo prova de participação, os usuários ganham o direito de gravar transações com base na quantidade de investimentos (stake) que eles têm na rede, gastando menos energia. O Ethereum planeja migrar para a prova de participação em meados de 2022.
No momento, a União Europeia não representa uma parcela expressiva da indústria de mineração baseada em prova de trabalho. Segundo o Cambridge Centre for Alternative Finance, a mineração de Bitcoin é hoje dominada por Estados Unidos (35,4%), Cazaquistão (18,1%) e Rússia (11,23%).
No entanto, o banimento no ano passado da mineração na China, que dominava o mercado, preocupa autoridades da UE, já que a indústria de mineração europeia poderia crescer naturalmente à medida que mineradoras buscam novos lugares para se estabelecer.
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