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A Índia tem sinalizado que a regulação de criptomoedas será uma prioridade durante a presidência de um ano do G20, que começa no próximo mês.
Identificar “soluções para acelerar a escala e o escopo da resposta da comunidade global a muitos desafios transfronteiriços, como a regulação de ativos virtuais” seria o terceiro objetivo da presidência do G20 da Índia, disse Anantha Nageswaran, o principal conselheiro econômico do governo, durante um discurso nesta terça-feira (1).
O G20 é um fórum intergovernamental composto por 19 economias e pela União Europeia; atualmente, a presidência do grupo é da Indonésia. A Índia não apenas assumirá o cargo a partir de dezembro, como também sediará a Cúpula dos Líderes do G20 pela primeira vez no próximo ano.
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No comando da presidência, a Índia – que aprovou o que a indústria local criticou como um regime tributário “incapacitante”, enquanto o banco central do país pediu a proibição de criptomoedas – agora terá um papel proeminente no enquadramento da regulamentação global de criptomoedas.
Como anfitriã, a Índia definirá a agenda do ano, identificando temas e áreas de foco para o crescimento econômico. A ministra das Finanças do país, Nirmala Sitharaman, já havia dito que as criptomoedas farão parte da agenda, na primeira indicação de que esse será um dos principais assuntos do encontro.
Nageswaran estava no lugar de Ajay Seth, secretário do Departamento de Assuntos Econômicos do Ministério das Finanças da Índia e responsável por moldar a narrativa da Conferência do G20.
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