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A Randoncorp (RAPT4), nova denominação da Randon, registrou um lucro líquido consolidado de R$ 122,1 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma leve queda de 6,1% na base de comparação anual. Segundo a companhia, a queda do lucro ocorreu em grande parte pelo aumento das despesas financeiras, em função da atual taxa de juros.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) consolidado foi de R$ 442,16 milhões, alta anual de 10,2%. O avanço ocorre em função do bom nível de preços, menor custo de matéria-prima e ganhos com eficiência operacional, afirma.
A margem Ebitda (Ebitda sobre receita) subiu 0,4 ponto percentual na mesma base comparativa, a 16,6%, destacou o grupo de autopeças e equipamentos para veículos.
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Isso porque a receita líquida consolidada totalizou R$ 2,66 bilhões no período, 7,3% acima frente o registrado entre janeiro e março de 2022.
Os principais destaques do trimestre para a receita foram, segundo a empresa: i) o aumento das receitas ao mercado externo, especialmente pelas aquisições recentes de empresas no exterior como Hercules Chassis e AML Juratek (R$ 111,7 milhões); ii) novas fontes de receitas em serviços de tecnologia, oriundas da aquisição da empresa DB, na vertical Serviços Financeiros e Digitais (R$ 16,2 milhões) e iii) › Agronegócio, que impulsionou as vendas de semirreboques, em especial basculantes e
graneleiros, produtos mais relevantes em receitas para a vertical Montadora.
Houve queda nos volumes de vendas de autopeças, devido às paradas de produção pelas OEMs, enquanto o mercado de reposição segue com boa performance. A companhia destaca ainda o modelo diversificado de negócios, com acesso a novas geografias, aumento de portfólio, conquista de novos clientes e oferta de produtos inovadores e mais sustentáveis.
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As receitas do mercado externo, que somam as exportações a partir das unidades brasileiras e as vendas das empresas no
exterior, ambas com a eliminação intercompany, somaram US$ 111,0 milhões no 1T23, crescimento de 11,1% no comparativo com o 1T22, e representando 21,7% da receita líquida consolidada.
A companhia destaca que Chile e Argentina seguem apresentando dificuldades, por conta de crises políticas e econômicas, tanto relacionadas à restrições de importações, quanto pela redução de demanda em algumas linhas de produto.
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Ao final do 1T23, a dívida líquida consolidada totalizou R$ 4,0 bilhões, com índice de alavancagem de 2,57 vezes (Dívida Líquida / Ebitda) dos últimos doze meses). Desconsiderando os números do Banco Randon, a dívida líquida
no período foi de R$ 2,5 bilhões, com alavancagem de 1,68 vez o Ebitda.
