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SÃO PAULO – O Ibovespa opera em leve alta no pregão desta segunda-feira (18) registrando por volta de 13h15 (horário de Brasília) valorização de 0,20%. O mercado repercute no pregão o resultado da eleição grega, que terminou com a vitória da Nova Democracia, trazendo alívio momentâneo ao mercado.
Contudo, mesmo com a perda dos radicais nas eleições, eles ainda assombram o Parlamento, ganhando representatividade significativa. Desta forma, os vencedores Nova Democracia e Pasok, anunciam que pretendem formar um governo de coalizão, com o objetivo de unir forças no pedido de flexibilização do acordo feito com os credores durante o resgate financeiro prestado à Grécia.
O mercado segue atento ainda ao resultado da reunião de cúpula do G20. A pauta de negociações terá a crise da dívida como ponto central, com destaque para a insolvência na Grécia e na Espanha.
Por aqui, os investidores acompanham o dia de vencimento de opções sobre ações. Entre os indicadores, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) de 15 de junho desacelerou para 0,28% e o Relatório Focus mostrou que os analistas do setor financeiro esperam um crescimento ainda menor para o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.
TAM lidera ganhos no Ibovespa
No setor corporativo, as ações da TAM (TAMM4, R$ 45,90, +6,59%) lideram os ganhos no Ibovespa nesta segunda-feira. Na semana passada, a companhia anunciou a prorrogação do prazo de permuta de ativos com a LAN. O prazo será estendido por dez dias corridos, sendo prevista a realização para o dia 22 de junho.
Refletindo avaliação do Credit Suisse, Redecard sobe
No mesmo sentido, as ações da Redecard (RDCD3, R$ 33,27, +4,95%) apresentam forte alta no começo do pregão, refletindo o laudo de avaliação divulgado pelo Credit Suisse na noite de sexta-feira, referente à OPA (Oferta Pública de Aquisição) que o Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 30,00, -0,66%) realizará para fechar o capital da credenciadora de cartões.
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Segundo o laudo, o valor econômico das ações de emissão da Redecard ficou entre R$ 34,66 e R$ 38,12, compreendendo o valor que o Itaú Unibanco estava disposto a pagar – vale lembrar que o banco chegou a dizer que iria desistir da oferta caso tivesse que pagar mais de R$ 35 por ação.
Momento ruim para Usiminas derruba ações
Por outro lado, o momento negativo para as ações da Usiminas (USIM3, R$ 9,40, -3,09%, USIM5, R$ 7,11, -4,56%) continua. Os investidores temem uma oferta de ações da companhia, de modo a equilibrar as contas após os recentes resultados fracos. No último pregão, as duas classes de ações recuaram cerca de 4%, ante rumores de que a empresa fará uma nova emissão de ações.
Esse fato, que normalmente gera uma pressão vendedora no mercado, juntamente com a fraca performance recente da empresa, levou o Deutsche Bank a recomendar a seus clientes venderem os papéis da siderúrgica.
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Petrobras enfrenta atrasos de equipamentos
Enquanto isso, um dos entraves ao plano estratégico da Petrobras (PETR3, R$ 19,37, +1,20%,PETR4, R$ 18,76, +1,13%) desenhado para o quinquênio 2012-2016, será o atraso na entrega de equipamentos que a empresa vem enfrentando. Segundo informações do jornal Valor Econômico, o problema afetará o segmento de pré-sal, interferindo nos planos de aumento da produção de petróleo e gás nos campis da bacia de Santos.
Pão de Açúcar em crise
Além disso, a apenas quatro dias da data em que Abilio Diniz passará o controle do Pão de Açúcar (PCAR4, R$ 75,93, +0,60%) aos franceses do Casino, diversas intrigas esquentam o clima do grupo. O assunto foi notícia em três grandes jornais do país, o Valor Econômico, o Estado de S.Paulo e O Globo.
A briga entre Diniz e Jean-Charles Naouri, o sócio-presidente do Casino, é apenas a ponta do iceberg de um conflito generalizado. A família Klein, que vendeu a Casas Bahia ao Pão de Açúcar há três anos, já avalia formas de se desfazer da sociedade. Além disso, para contribuir com o clima de tensão, a bilionária Lily Safra entrou com pedido de arbitragem para cobrar mais R$ 200 milhões do grupo pela venda do Ponto Frio em 2009.
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Hypermarcas aprova transferência de ativos da Brainfarma
Já a Hypermarcas (HYPE3, R$ 11,93, -0,83%) aprovou, em assembleia, a reincorporação de papéis da Brainfarma. A aprovação resulta na redução do capital social da companhia no valor de R$ 7,2 milhões, mediante o cancelamento de 678 mil ações ordinárias. A reincorporação dos ativos pretende tornar a Brainfarma uma subsidiária integral, sem perdas para os acionistas da Hypermarcas.
Embraer elege novos vice-presidentes
Além disso, Embraer (EMBR3, R$ 13,71, +0,29%) substituiu Antonio Júlio Franco por Jackson Schneider no cargo de vice-presidente executivo de pessoas. A posição incluirá as áreas de sustentabilidade sócio-ambiental e de relações institucionais. Assim, o novo nome do cargo será Vice-Presidência Executiva de Pessoas, Relações Institucionais e Sustentabilidade.
Além disso, a companhia criou o cargo de vice-presidente executivo de serviços corporativos, que deverá ser ocupada pelo antigo diretor Flávio Rímoli. Ele será responsável por áreas de tecnologia da informação, segurança estratégica e centro de serviços compartilhados da fabricante de aeronaves.
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Itautec alienará ações da Camargo Corrêa
A Itautec (ITEC3, R$ 43,44, 0,00%), por sua vez, deverá alienar suas ações da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCIM3, R$ 5,34, +0,75%) durante OPA (Oferta Pública de Ação), pelo valor de R$ 5,50 por papel. A empresa é acionista da construtora e possui, atualmente, 2,7% do capital da companhia.
A Camargo Corrêa pretende fazer o cancelamento de registro de companhia aberta do seu braço de desenvolvimento imobiliário. A compra deve chegar a 38,25 milhões de papéis, ou 33,85% do capital social.
Oferta de ações da Suzano começa nesta segunda
O acionista que quiser participar da oferta de ações da Suzano (SUZB5,R$ 4,47, +2,05%), poderá fazer, a partir desta segunda, o pedido de reserva. A companhia anunciou que emitirá mais de 350 milhões de ações, dentre elas ordinárias e preferenciais classe A e B.
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Sabesp contrata formador de mercado
A Sabesp (SBSP3, R$ 74,84, +1,41%) contratou o Bradesco (BBDC3, R$ 25,74, -0,43%, BBDC4, R$ 31,20, -0,67%) como formador de mercado para debêntures simples, não conversíveis em ações. Segundo a companhia, o objetivo é “fomentar a liquidez dos papéis no âmbito da Cetip”.
Teka fecha filial em Itapira
Já a TekaTecelagem Kuehnrich (TEKA3,R$ 1,05, +6,06%; TEKA4, R$ 1,00, +2,04%) informou que encerrou na última sexta-feira (15) as atividades de sua filial em Itapira, unidade de finalização de edredons. Segundo a companhia, a decisão veio do “processo de reestruturação pelo qual vem passando, visando a manter competitividade no mercado nacional e internacional”.
BR Properties aprova distribuição de debêntures
O Conselho de Administração da BR Properties (BRPR3, R$ 23,40, +1,96%) aprovou na última sexta-feira a oferta pública de distribuição de 500 mil debêntures simples não conversíveis em ações, no valor nominal unitário de R$ 1 mil, totalizando um montante de R$ 500 milhões. A emissão, que terá o Banco Votorantim como coordenador líder.
Light tem aprovação de acesso ao capital de Renova
Por fim, a Light (LIGT3, R$ 23,72, +0,94%) anunciou na última sexta-feira a aprovação por meio de sua subsidiária integral Light Energia e pela Renova, dos documentos necessários para que a BNDESPar (BNDES Participações) ingresse no capital social da Renova mediante uma subscrição privada de ações.
O investimento se dará por meio de um aumento de capital no valor de R$314,7 milhões dentro do limite do capital autorizado da Renova, sendo R$28,00 o valor por Unit.