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SÃO PAULO – Em dia sem referências norte-americanas por conta do feriado do Dia de Ação de Graças, o Ibovespa registrava às 12h50 (horário de Brasília) em alta de 0,42% no pregão desta quinta-feira (22), amparada em bons dados da economia chinesa.
Por outro lado, a atividade do setor privado da zona do euro continuou a apontar contração a um ritmo acelerado no mês de novembro, conforme a prévia do PMI (Purchasing Managers’ Index). Já do lado político, o Conselho Europeu irá se reunir para discutir o orçamento dos próximos sete anos. Cabe lembrar que a decisão sobre o plano de gastos deve ser unânime e o primeiro-ministro britânico David Cameron já ameaçou vetá-lo.
Ações da Eletrobras em forte queda
No setor corporativo, os investidores acompanham mais um dia de fortes quedas para as ações das Eletrobras (ELET3, R$ 6,33, -6,22%; ELET6, R$ 7,28, -7,14%) nesta quinta-feira, com o mercado mostrando insegurança sobre os efeitos do processo de renovação das concessões de energia com vencimento a partir de 2015.
Os papéis acentuaram as perdas após o Barclays cortar o preço-alvo das ações da estatal, tanto ordinária quanto preferencial, para R$ 1 e reduziu a classificação para venda. Além disso, na véspera, o Itaú BBA também revisou as suas projeções para a companhia, após o estudo publicado na última sexta-feira pela estatal, em que analisa o impacto da proposta do governo de concessão da renovação nas finanças da empresa.
Sabesp reflete incertezas sobre reajuste
Já as ações da Sabesp (SBSP3, R$ 80,32, -0,27%) reduziram as perdas do início da sessão, mas ainda seguem no campo negativo. Segundo o Banco Barclays, o desempenho negativo se deve ao desapontamento devido à falta de clareza sobre como serão os próximos resultados da companhia.
Cetip registra forte queda
As ações da Cetip (CTIP3, R$ 22,59, -4,20%) registram forte queda por conta da notícia sobre a troca de presidente da companhia. Na véspera, a Cetip informou que decidiu dar início imediato ao processo de transição para a substituição de seu atual presidente-executivo, Luiz Fernando Vendramini Fleury.
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Ambev passa Petrobras e é a empresa mais valiosa do Brasil
Enquanto isso, a Ambev (AMBV4, R$ 84,80, -0,70%) se tornou a empresa mais valiosa do Brasil nesta quarta-feira (21), passando a Petrobras (PETR3; PETR4) nos últimos minutos do pregão na BM&FBovepa. Com a alta de 1,61% das ações PN e de 1,47% das ações ON (AMBV3), a distribuidora atingiu valor de mercado de R$ 248,76 bilhões – contra R$ 247,20 bilhões da petrolífera.
A estatal já havia perdido a liderança de maior empresa por valor de mercado da América Latina para a colombiana Ecopetrol em maio, de acordo com levantamento da consultoria Economatica.
Graça diz que produção da Petrobras está em recuperação
Ainda sobre a petrolífera, após paradas programadas para manutenção de plataformas que levaram mais tempo do que o esperado, a Petrobras está recuperando a produção de petróleo no país, disse na quarta-feira a presidente da estatal, Maria das Graças Foster. Ela afirmou que a companhia produziu recentemente mais de 2 milhões de barris por dia.
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Vale afirma que relação com China não avançou tanto quanto esperado
Já o relacionamento da mineradora Vale (VALE3; R$ 36,45, 0,00%; VALE5, R$ 35,50, +0,17%) com a China, seu mais importante mercado, não avançou tanto quanto a empresa esperava, disse à imprensa o diretor financeiro da companhia, Luciano Siani, durante evento em São Paulo.
Apesar dos “compreensíveis” temores estratégicos da China sobre sua dependência por matérias-primas de fornecedores estrangeiros, como a Vale, a maior produtora mundial de minério de ferro é mais dependente da China que o país é da empresa, disse Siani durante um painel de discussões em uma conferência comercial entre Brasil e China.
Vigor compra produtora de queijos
Enquanto isso, a Vigor Alimentos (VIGR3, R$ 7,60, 0,00%) adquiriu a totalidade da produtora de queijos Laticínios MB. Contudo, o valor do negócio, feito por meio da subsidiária Fábrica de Produtos Alimentícios Vigor, não foi divulgado. A Laticínios MB tem 190 colaboradores e duas plantas, nas cidades de Lima Duarte e Santa Rita de Ibitipoca, em Minas Gerais.
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Amil analisará nos próximos dias termos de incorporação
Já a Amil Participações (AMIL3, R$ 30,56, -0,16%) informou que seu Conselho de Administração se reunirá “nos próximos dias” para analisar os termos da incorporação da controladora da companhia, a Mind Solutions, sociedade do grupo norte-americano UnitedHealth.
A reunião poderá dar início à amortização fiscal do ágio decorrente da compra da Amil, segundo o fato relevante.
BTG Pactual vê retomada de IPOs no futuro
A realização de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) deverá melhorar “no futuro”, em relação ao registrado neste ano, segundo o presidente do BTG Pactual (BBTG11, R$ 29,91, +0,20%), André Esteves.
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OSX conta com aumento de capital para fechar contratos
A OSX (OSXB3, R$ 9,66, -0,10%), braço naval da EBX, conta com a operação de aumento de capital, exercida pelo acionista majoritário Eike Batista, no valor de US$ 500 milhões, para conseguir fechar novos contratos de integração e construção de embarcações, segundo matéria da Agência Estado. Segundo a publicação, com fluxo de caixa, a empresa está disposta a investir na infraestrutura necessária para atender a demanda de petroleiras como a Petrobrás.
MPX exerce opção para compra da Nova Venécia
No mesmo grupo, a MPX Energia (MPXE3, R$ 10,79, –1,91%) informou que notificou a Star Energy Participações e a Bertin Energia e Participações sobre o exercício de uma opção para a compra da totalidade do capital social da UTE (Unidade Termo Elétrico) MC2 Nova Venécia, detentora de autorização para a construção de uma usina termelétrica com capacidade de 176 MW, no Estado do Espírito Santo.
Emaranhado financeiro no Grupo Rede preocupa Aneel
Por sua vez, os interventores nomeados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para fiscalizar as concessionárias do Grupo Rede (REDE3, R$ 3,88, 0,00%) estão com problemas para solucionar o “emaranhado financeiro” criado nas oito distribuidoras do Grupo, segundo reportagem do Valor Econômico.
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Algumas contratações feitas poderiam interessar ao grupo mas não à empresa contratante. Segundo uma das fontes ouvidas pelo Valor, a confusão financeira é tão grande que parecer ser impossível adotar uma alternativa à venda do controle do Grupo em bloco.
Agrenco assina termo que prevê suspensão de medidas judiciais
Por fim, a Agrenco Limited (AGEN11, R$ 0,25, 0,00%) comunicou nesta quinta-feira (22) que a Agrenco Holding BV – controladora da companhia – assinou na véspera um termo de compromisso que prevê a suspensão das medidas judiciais e extrajudiciais entre as empresas do Grupo Agrenco pelo prazo inicial de 30 dias.
De acordo com fato relevante assinado pelo diretor de relações com o mercado, Edgard Mansur Salomão, durante esse período a empresa irá buscar uma solução de mercado que permita a entrada de investidor interessado em capitalizar o Grupo Agrenco para, dentre outras coisas, viabilizar a efetiva recuperação das subsidiárias brasileiras da companhia. A Agrenco pretende ainda solucionar definitivamente o seu endividamento.
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