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Yoon Suk-yeol, presidente da Coreia do Sul desde 2022, enfrenta um dos períodos mais turbulentos de sua administração, marcado por crises políticas, dificuldades legislativas e escândalos pessoais. Eleito pelo Partido do Poder do Povo, Yoon venceu uma das eleições mais disputadas da história do país, derrotando seu oponente Lee Jae-myung por apenas 0,7 ponto percentual. Esse foi o pleito mais apertado desde que a Coreia do Sul iniciou eleições diretas, em 1987.
O mandatário sul-coreano declarou lei marcial de emergência no país nesta terça-feira (3), acusando a oposição de colaborar com a Coreia do Norte. “Para salvaguardar uma Coreia do Sul liberal das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos antiestado, declaro lei marcial de emergência”, disse em um discurso televisionado ao vivo pela emissora local YTN.
Conheça a seguir a história de Yoon e o que levou à crise atual, da falta de apoio no Congresso até acusações contra sua esposa.
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Domínio da oposição
Desde sua posse, Yoon tem lidado com a resistência de um parlamento dominado pela oposição, que tem consistentemente bloqueado sua agenda legislativa. Sem controle do Legislativo, ele tem recorrido ao veto presidencial para barrar leis propostas pela oposição. No entanto, algumas ações recentes, como os cortes no orçamento propostos pelo governo, não podem ser vetadas, deixando sua administração ainda mais fragilizada.
Impeachment de membros do governo
Além disso, a oposição intensificou as pressões contra o governo, propondo o impeachment de membros de seu gabinete, incluindo o chefe da agência de auditoria governamental, acusado de falhar na investigação de escândalos relacionados à primeira-dama. O clima político tem sido descrito como “paralisante”, com o presidente acusando os adversários de agirem como forças “anti-Estado”.
Acusações contra a primeira-dama
A popularidade de Yoon também tem sido corroída por escândalos envolvendo sua esposa, Kim Keon-hee. Ela é acusada de manipulação de ações e de aceitar presentes de luxo, como uma bolsa Dior, o que alimentou críticas à conduta do casal presidencial. Em uma tentativa de conter a crise, Yoon pediu desculpas publicamente no mês passado, admitindo que sua esposa deveria ter se comportado de forma mais adequada.
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Tráfico de influência
Além disso, as acusações contra Kim incluem tráfico de influência, e a oposição tem pressionado por uma investigação especial, aumentando as tensões políticas. Esses escândalos têm contribuído para as baixas taxas de aprovação do presidente, que enfrenta dificuldades para recuperar a confiança pública.
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