Quarta-feira começa indecisa, enquanto aguarda detalhes da minuta do Fed

Volatilidade recua para menor nível desde Lehman; não há consenso sobre recuperação; pequeno problema com yuans

Rodolfo Cirne Amstalden

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SÃO PAULO – Nesta manhã de quarta-feira (20), as referências da renda variável mundial estão indefinidas, com sinais trocados na Europa e tímida valorização para os futuros de Wall Street.

A agenda dos EUA apresenta informações sobre os estoques de petróleo (11h30) e sobre a política monetária (15h00). Em sua minuta referente à reunião de 29 de abril, o Federal Reserve deve reiterar o compromisso com uma taxa básica de juro mínima por tempo indeterminado.

Vendido em vol

O VIX, índice de volatilidade da CBOE (Chicago Board Options Exchange), recuou para seu menor patamar desde a quebra do banco Lehman Brothers. Leituras de análise técnica projetam continuidade ao declínio.

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Uma forma de dizer

Segundo minuta do Bank of England recém-publicada, “podemos considerar que a melhora de sentimento dos mercados financeiros reflete um alívio na percepção sobre risco, talvez por conta da menor probabilidade de extremos negativos”.

Outra forma de dizer

“Não estou comprando ações”, respondeu Jim Rogers à rede CNBC. Segundo o antigo sócio de George Soros, “o piso provavelmente virá mais ao fim deste ano, durante o próximo ano ou quem sabe quando”.

No Brasil

O IGP-M referente ao segundo decêndio de maio apontou deflação de 0,14%, após a variação negativa de 0,33% registrada no mesmo período do mês anterior.

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Pequena restrição

A sugestão de tratar o comércio entre brasileiros e chineses com reais e yuans enfrenta um ligeiro detalhe incômodo. A moeda chinesa ainda não é plenamente conversível em âmbito global, explicou o próprio Banco da China.

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