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Entre as atividades do comércio que vêm se destacando nas vendas registradas neste ano, tanto nas pesquisas do IBGE quanto do índice Stone, está o de supermercados. Na Bolsa brasileira, quatro companhias compõem o universo de empresas do varejo de alimentos.
Em 2024, dessas empresas, apenas uma registra valorização, mesmo que leve: Grupo Mateus (GMAT3), com mais 1,96%. As demais recuam: GPA (PCAR3), -26,35%; Carrefour Brasil (CRFB3), -23,61%; e Assaí (ASAI3), -14,41%.
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Qual ação de varejo está mais cara?
Neste contexto, algumas empresas se destacam, na visão de analistas. Dentre as preferidas do setor para analistas, estão o Grupo Mateus (GMAT3) e Assaí (ASAI3), que vêm se movimentando em estratégias como de fusões e aquisições.
Curiosamente, ambas podem ser consideradas as mais caras dentre os principais nomes varejistas, considerando a análise fundamentalista das companhias.
O Grupo Mateus negocia a 13,88 vezes o preço sobre o lucro, enquanto o Assaí apresenta 23,14 vezes a relação entre as métricas, no levantamento feito pela Investing com exclusividade para o InfoMoney.
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Em termos de dividendos, Assaí se destaca com 0,7% de dividend yield (taxa de retorno em dividendos, em inglês).
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“Assaí e Grupo Mateus continuam sendo nossos principais nomes, tanto pelo grande potencial de crescimento do lucro, com a maturação das novas lojas derivadas do plano de expansão dos últimos anos, quanto pelo maior poder de repasse de preços dos atacarejos em um cenário de aumento da inflação de alimentos, o que deve contribuir para o aumento do faturamento das varejistas”, considera Caroline Sanchez, analista da Levante Inside Corp.
Valuation
O Pão de Açúcar (PCAR3), por sua vez, vive processo de reestruturação desde fevereiro de 2022. No foco das mudanças está o modelo de proximidade, venda de ativos não essenciais e redução de despesas. Ainda assim, no ano, os papéis da companhia caem 26% e, nos últimos 12 meses, recuam quase 59%.
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Na comparação de preço sobre o lucro, a varejista aparece com negativos 10,5x. Já ao observar o valor da companhia sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EV/EBITDA, na sigla em inglês), se destaca em 14,93 vezes, patamar mais alto dentre as varejistas analisadas.
Ademais, a companhia é recomendada com compra pela Genial e teve balanço visto como positivo. Os números superaram as expectativas de analistas da casa e demonstraram que a varejista tem conseguido executar seu turnaround como esperado.
No levantamento, o Carrefour (CRFB3), contudo, se destaca como mais barato do grupo, com P/L de 31,18 vezes negativos. Além disso, de acordo com o levantamento, a varejista apresenta melhor dividend yield do setor, em 3,7%. Já a relação entre EV/Ebitda ficou em 7,10 vezes.
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Assim como o Pão de Açúcar, a supermercadista teve seu resultado do primeiro trimestre poluído por questões fiscais, na visão da Genial, e segue com recomendação de compra pela casa.
Os números operacionais também demonstraram melhora no segmento de atacadão, ainda que o varejo siga pressionado.
Análise fundamentalista das varejista de supermercados:
Empresa | Preço / Lucro | EV / EBITDA | Preço / VPA | Dividend Yield |
Atacadão (Carrefour) (CRFB3) | -31,18 | 7,10 | 1,04 | 3,7% |
Pão de Açúcar (PCAR3) | -10,05 | 14,93 | 0,30 | 0,0% |
Grupo Mateus (GMAT3) | 13,88 | 9,97 | 1,92 | 0,0% |
Sendas (Assaí) (ASAI3) | 23,14 | 8,23 | 3,44 | 0,7% |
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