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A Profarma (PFRM3) teve lucro líquido de R$ 16,6 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), uma queda de 58,6% na comparação com igual período do ano anterior, ao excluir o resultado operacional da venda da Profarma Specialty (ocorrida no 2T22).
O lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 14,8 milhões no segundo trimestre, 77,6% abaixo do registrado no mesmo período de 2022. Enquanto isso, o lucro consolidado foi de R$ 17,7 milhões, 75% abaixo dos R$ 71,3 milhões do 2T22.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve uma baixa de 33,1%, indo para R$ 80 milhões, enquanto a margem Ebitda (Ebitda sobre receita) totalizou 3,7%, 2,5 pontos percentuais abaixo do mesmo período de 2022.
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Isso porque a receita líquida subiu 10,5%, somando R$ 2,1 bilhões.
A empresa teve R$ 2,5 bilhões de receita bruta consolidada, o que representa aumento de 11,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O mercado farmacêutico cresceu 9,1% incluindo um reajuste de preços médio de 5,5%, menor em 5,4 p.p. na comparação com o mesmo período do ano anterior. Na visão acumulada de 12 meses, o crescimento médio anual da receita operacional bruta foi de 16,5%. Na Profarma Distribuição o crescimento foi de 12,2% no 2T23, apontou a empresa.
As despesas operacionais totais avançaram 28,9% ano a ano, totalizando R$ 256,4 milhões.
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A dívida líquida somou R$ 917,5 milhões no trimestre, alta de 6,5%. Com isso, a alavancagem, relação entre dívida líquida e Ebitda, foi de 3,9 vezes, ante dos 3,8 vezes apresentados de um ano antes.