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As ações das petroleiras júniores – PRIO (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3) – passam por momentos distintos neste ano na Bolsa. Os papéis de PRIO avançam 0,56%, enquanto os da 3R caem 18,5%.
Esses desempenhos mostram, contudo, o quanto as duas petroleiras júniores estão descontadas em relação à Petrobras (PETR4), que salta 45% em 2023.
Parte da explicação vem da própria Petrobras, já que a nova gestão da estatal decidiu rever todo o processo de venda de ativos, prejudicando, exatamente, PRIO e 3R – potenciais compradoras.
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Neste contexto, conforme especialistas, entretanto, PRIO acaba sendo menos prejudicada, já que sua capacidade de execução, fluxo de caixa positivo e menores custos a mantém atrativa.
No pregão desta segunda-feira (3), as ações das petroleiras júniores avançaram: PRIO3, +0,91%, cotada a R$ 37,42, ao passo que 3R subiu 1,6%, a R$ 30,33.
Confira agora quais são as perspectivas para as ações de PRIO3 e RRRP3, com base na análise técnica de grafistas consultados pelo InfoMoney.
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Análise técnica: PRIO3
As ações da PRIO (PRIO3), no médio prazo, estão em tendência de alta respeitando duas frequências de Linha de Tendência de Alta (LTA), uma partindo do fundo de março de 2020 e a outra do fundo de julho de 2022, aponta o analista técnico da Top Gain, Matheus Lima.
“Para as ações continuarem sua movimentação de alta, terão que superar as duas próximas regiões de resistência, em R$ 38,77 e R$ 43,79. A primeira região já foi testada semana passada”, diz.
Para ele, com o não rompimento desta primeira resistência, os preços devem voltar a testar a região de suporte nos R$ 32,86, “região em que poderemos ter a atuação dos compradores fazendo com que as ações voltem a testar a resistência dos R$ 38,77, para efetivar seu rompimento, visando a próximo topo, em R$ 43,79.”
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Para Alexandre Milen, analista e CEO da Harami, no longo prazo, a ação PRIO3 está com tendência de alta, o que está confirmado pelas médias móveis cruzadas para compra desde janeiro de 2020, no gráfico mensal [logo abaixo].
Segundo ele, o indicador ADX está em ascensão, fazendo com que os preços alcançarem a zona de resistência entre as máximas, na casa dos R$ 48,00. “Um ponto de atenção é que o ativo já está bem sobrecomprado”, diz.
Em relação ao médio prazo sobre PRIO, Milen avalia que o ativo está com tendência de alta, “confirmada pelas médias móveis cruzadas para compra no gráfico semanal [veja abaixo]”.
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“A ação deverá atingir a próxima zona de resistência dos preços em R$ 42,40, onde poderá buscar a próxima resistência, em R$ 48,00“, aponta.
Já sobre o curto prazo, a tendência do ativo é de alta, aponta Milen. “Isto se comprova pelo recente cruzamento de médias móveis, apesar do ativo não ter respeitado uma LTA terciária”, avalia.
Batalha Técnica de ações:
Análise técnica: RRRP3
Em relação a 3R Petroleum (RRRP3), as estão em um contexto bem diferente, quando comparadas às da PRIO, destaca Lima.
Sobre as petroleiras júniores, ele diz que PRIO3 se encontra em uma “posição melhor por estar em tendência de alta, com duas frequências de LTA.”
“Com o recente IPO, de RRRP3, em 12 de novembro de 2020 e com apenas 32 meses de negociação, as ações da petrolífera estão consolidadas em duas extremidades de preço: a de resistência, entre as regiões de R$ 50,78 e R$ 49,41, e a de suporte, na região dos R$ 25,94.”
Conforme ele, após testarem recentemente essa região de fundo, nos meses de março e abril deste ano, as ações subiram até os R$ 35,50, porém não conseguiram superar esse patamar de preço. “Sendo assim, as ações poderão voltar a fazer um novo teste na região de suporte desta consolidação”, aponta.
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Milen, da Harami, destaca que, no longo prazo, a ação de RRRP3 está lateralizada, sem tendência definida, “entre a zona de suporte dos preços em R$ 28,00 e a zona de resistência em R$ 49,00.”
Enquanto isso, olhando para o médio prazo, o ativo está lateralizado, sem tendência definida, “entre a zona de suporte dos preços em R$ 26,80 e a zona de resistência em R$ 35,00, apesar das médias móveis cruzadas indicando venda.”
“Devemos ficar de olho no estreitamento das bandas de Bollinger para definir qual tendência os preços deverão caminhar”, aponta ele.
Por fim, sobre o curto prazo, o ativo está em tendência de baixa, com base no cruzamento das médias móveis recentes, “bem como pelo rompimento da linha de suporte de preços, na região de R$ 30,50, devendo buscar no curto prazo a próxima zona de suporte, em R$ 27,00.”
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