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A PRIO (PRIO3) lucrou US$ 189,8 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), um aumento de 19% frente ao mesmo período de 2021. O consenso Refinitiv esperava por um número de R$ 516,6 milhões.
A receita da companhia foi de US$ 184,5 milhões no 4T22, um recuo de 42% em relação ao trimestre de 2021, “devido ao impacto da menor quantidade de barris vendidos no 4T22 e da queda no preço do brent”, explica a empresa. O consenso Refinitiv esperava R$ 1,5 bilhão.
O lifting cost (custo de extração) atingiu US$ 8,6 por barril no 4T22, o menor já registrado pela empresa, o que representa uma queda de 27% quando comparado ao mesmo trimestre de 2021.
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No lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), a petroleira registrou US$ 168,7 milhões, uma redução de 23% na comparação ano a ano. Já o Ebitda ajustado caiu 47%, a US$ 161 milhões.
A margem Ebitda, por sua vez, atingiu 97% no 4T22, alta de 28 pontos percentuais (p.p.) frente ao 4T21.
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O resultado financeiro líquido foi negativo em US$ 1,4 milhão no quarto trimestre de 2022, uma redução de 94% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.
As despesas gerais e administrativas somaram US$ 12,2 milhões no 4T22, um crescimento de 2% em relação ao mesmo período de 2021.
Em 31 de dezembro de 2022, o caixa líquido da companhia era de US$ 381 milhões, um aumento de US$ 125 milhões na comparação com a mesma etapa de 2021.
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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em -0,4 vez em dezembro/22, piora de 0,1 p.p. em relação ao mesmo período de 2021.
Agora, analistas devem esperar atenciosamente a teleconferência de resultados, que acontece amanhã. A PRIO está no meio de uma turbulência para o setor, gerada pela combinação entre a reoneração dos combustíveis e anúncio de impostos sobre exportação de petróleo.