PRIO (PRIO3) divulga produção de junho; confira análise do mercado

Ibama ainda continua sendo um risco para produção da petrolífera

Felipe Moreira

Divulgação: Prio
Divulgação: Prio

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A PRIO (PRIO3) registrou uma produção média de 88,2 mil barris de óleo equivalente por dia (boepd) em junho de 2024, o que representa uma leve queda de 0,5% em comparação com o mês de maio.

Já a produção do campo de Frade totalizou 46 mil boepd em junho, uma queda de 1% na comparação mês a mês, ainda afetada pela parada do poço ODP3 em maio, pendente de aprovação do Ibama.

A produção do campo de Polvo & Tubarão Martelo foi de 14 mil boepd, queda de 7% devido à interrupção da produção no poço TBMT-10H, que atualmente está sob investigação para possível retomada da produção. O campo ainda é impactado pela paralisação da produção no poço TBMT-8H ocorrida em maio, pendente de aprovação do Ibama.

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No trimestre, Albacora mostrou um crescimento significativo de 5,9% na base trimestral. A produção de Frade, por sua vez, aumentou 1,7%, “principalmente devido ao forte desempenho de abril, apesar das paralisações em maio e junho”, explica JPMorgan. Já Polvo e TBMT diminuíram 4,6% pelos motivos mencionados.

Em comparação com a estimativa da JPMorgan de 86,9 mil boed, a produção consolidada superou as expectativas em 3,4%, impulsionada pelo desempenho melhor do que o esperado em Frade e Albacora. Com isso, o banco americano espera uma reação neutra do mercado a esses números.

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O Itaú BBA também espera reação neutra, embora um tanto esperados devido ao site de dados de produção da ANP, destacam o aumento da produção em Albacora Leste, que conseguiu compensar parcialmente a menor produção de outros campos durante o mês.

O Goldman Sachs disse ter visibilidade limitada sobre quando as operações do Ibama poderiam retomar seu ritmo normal, o que se traduz em potenciais riscos de queda para suas estimativas de produção para os próximos trimestres. O banco mantém recomendação de compra e mantém sua preferência pela PRIO entre sua cobertura de energia, no entanto, espera que o momentum permaneça fraco até que o Ibama retome um ritmo normal de trabalho.

O Itaú BBA e JPMorgan também reiteram recomendação equivalente à compra e preço-alvo de, respectivamente R$ 61 e R$ 65.