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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) finalmente aprovou o relatório de impacto ambiental (RIMA) da PRIO (PRIO3) para o campo de Wahoo após vários meses de paralisação.
O Bradesco BBI avalia que este foi provavelmente o passo mais importante para a PRIO obter uma licença de desenvolvimento para esse campo.
Os próximos passos são:
- Mais uma semana até a publicação no Diário Oficial;
- Mais 45 dias de comentários públicos (terminando no início de outubro);
- Se não surgirem resistências, provavelmente haverá mais 45 dias até que a licença seja realmente concedida (portanto, em meados de novembro).
- Então, todo o processo (até terminar todo o lançamento da linha e conectar os poços) deve levar cerca de 2 a 3 meses. Portanto, se tudo correr bem, Wahoo provavelmente começará a produzir no inicio do segundo trimestre de 2025 (2T25).
Paralelamente, a PRIO também precisa das licenças de perfuração para o campo de Wahoo, que estão sob uma coordenação diferente dentro do Ibama. A expectativa do BBI é que que saiam em breve e não dependem do processo de documentação RIMA.
Neste caso, a PRIO pode começar a perfurar os poços com sua própria plataforma assim que a licença de perfuração for concedida.
Além disso, com o Ibama de volta ao trabalho, a PRIO também deve obter a autorização para realizar a manutenção do poço, o que deve fazer com que a produção volte a cerca de 88 mil barris de petróleo por dia (bpd) no curto prazo.
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Por fim, o BBI salienta que retomada dos trabalhos reduzem o risco para a previsão de produção média de 114 mil bpd para a PRIO no próximo ano.
O banco tem recomendação outperform (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para PRIO3, com preço-alvo de R$ 73, ou potencial de alta de 48% frente o fechamento de sexta-feira (16).