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Em relatório sobre as empresas de “atacarejo”, o Itaú BBA destacou que os players regionais estão se expandindo muito mais rápido do que o esperado (cerca de 80% das inaugurações de lojas desde 2019, excluindo as integrações Maxxi e Extra).
Além disso, as fusões e aquisições serão cada vez mais uma avenida de crescimento para os maiores participantes, porque encontrar bons locais para imóveis está se tornando cada vez mais difícil.
Tanto o Carrefour (CRFB3), dono do Atacadão, quanto o Assaí (ASAI3) estão em importantes processos de integração nos próximos dois anos. O primeiro digere o Grupo Big e o segundo absorve as antigas lojas Extra. “Mas, uma vez que essas transações estejam devidamente integradas, as empresas irão direcionar seus canhões para outras atividades de M&A”, diz BBA.
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O Itaú BBA reiterou suas recomendações outperform (desempenho acima da média do mercado) para a ação do Carrefour, com preço-alvo de R$ 24, e para o Grupo Mateus (GMAT3), com preço-alvo de R$ 9.
Os analistas também elevaram a recomendação para o Assaí para outperform após tê-la reduzido em outubro depois da forte queda dos ativos, com preço-alvo de R$ 21 para o ativo. Já sobre o Carrefour, os analistas destacaram que a ação está atrativa em meio ao valuation barato, mas o ativo é mais complexo do que o os outros varejistas citados.
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