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Com alta volatilidade. Assim desempenharam as ações da Petrobras (PETR4) nesta quinta-feira (4). No final da manhã, a notícia da iminente saída do CEO, Jean Paul Prates, derrubou as ações.
Entretanto, logo após as 12h, o jornal O Globo afirmou que os ministros de Lula selam acordo pelo pagamento de dividendos extras da Petrobras. Isso fez as ações dispararem, beirando os R$ 40.
Entre a mínima e a máxima, nesta manhã, as ações da Petrobras saltaram quase 5%.
Ao final do dia, entretanto, terminaram com queda de 1,41%, cotadas a R$ 37,88.
Conforme O Globo, a distribuição de 100% dos cerca de R$ 43,9 bilhões extras aos acionistas da petroleira foi acordada ontem pelos ministros, na reunião realizada na Casa civil, da qual participaram também alguns auxiliares.
Petrobras (PETR4): alta volatilidade
Confira abaixo a movimentação da ação da Petrobras (PETR4) nesta quinta-feira:
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Primeiro, papel desabou com aumento de rumores de saída de Prates e, em seguida, saltou com possível volta de dividendos extraordinários, mas foi derretendo ao longo da tarde.
Na mínima da sessão, com rumores da saída de Prates, o papel foi aos R$ 37,43, enquanto na máxima tocou nos R$ 39,48.
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Dividendo para melhorar fiscal
Conforme O Globo, uma reunião na quarta no Palácio do Planalto entre os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e Rui Costa, da Casa Civil, selou a decisão de pagar os dividendos extraordinários da Petrobras, que foram retidos pelo conselho de administração em março.
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A publicação afirma que executivos da Petrobras, entre eles, o CEO, Jean Paul Prates, já foram comunicados.
“A decisão será levada agora para a chancela do presidente Lula, mas, diante do consenso entre os três ministros, a avaliação na Petrobras é de que os pagamentos devem ser liberados”, aponta o texto.
Assim, a expectativa é de que a proposta seja deliberada na assembleia da companhia, prevista para 19 de abril.
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Haddad
Segundo a colunista Malu Gaspar, de O Globo, Haddad se queixou da frustração com as receitas previstas com benefícios fiscais. Assim, os dividendos da Petrobras poderiam ajudar o governo a cumprir a meta fiscal.
“A decisão é uma vitória de Fernando Haddad sobre Rui Costa e Silveira, que defendiam segurar os recursos, alegando que sem eles a companhia poderia correr o risco de não ter dinheiro suficiente para sustentar o plano de investimentos”, escreveu a colunista.