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Na última semana, o presidente argentino, Javier Milei, emitiu um decreto autorizando a privatização da Aerolíneas Argentinas. A medida, que já havia sido adiantada pelo porta-voz presidencial, Manuel Adorni, intensificou os conflitos com os sindicatos aeronáuticos e também traz possíveis implicações para as aéreas brasileiras.
Agora, o Congresso deve aprovar a privatização para seguir em frente. O governo espera que a privatização melhore o serviço, bem como reduza os custos para o setor público.
No decreto em que coloca a Aerolíneas como “sujeita a privatização”, o governo aponta que a aérea foi reestatizada há 16 anos e, “apesar das boas intenções, “os objetivos propostos não foram alcançados”. “A privatização da empresa e o seu funcionamento em condições de mercado permitirão uma melhor prestação de serviços, o cuidado dos cofres públicos e, principalmente, que os argentinos deixem de financiar o déficit de uma empresa ineficiente”, ressaltou.
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Nas últimas semanas, portais especializados em notícias de aviação, como o Aeroin, apontaram que a Gol (GOLL4) e a Azul (AZUL4) estariam analisando o ativo, enquanto o Grupo LATAM Airlines pode ter desistido dessa aquisição.
Na visão do Bradesco BBI, independentemente de quem acabe adquirindo a Aerolíneas Argentinas, como empresa privada, a expectativa da casa é de mais disciplina financeira nas rotas operadas por esta companhia aérea, contribuindo para a expansão das margens das companhias aéreas, que também passam por dificuldades no Brasil.
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