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A Porto Seguro (PSSA3) informou na sexta-feira (16) que a Health for Pet, empresa do grupo que opera planos de saúde para animais de estimação, fechou um acordo de combinação de operações com a Petlove, petshop online.
Com isso, a Porto Seguro passará a deter 13,5% de participação da Petlove e irá transferir a operação da Health for Pet para a empresa de pets, incluindo o lançamento uma nova marca de planos, a Porto.Pet.
As ações da Porto Seguro chegaram a subir 6,22%, a R$ 49,70, mas fecharam com alta mais amena, de 2,91%, a R$ 48,15.
Segundo a empresa, o principal objetivo da operação é fortalecer o portfólio de produtos e serviços da Porto Seguro e da Petlove. A seguradora passa a oferecer todo o conjunto de soluções e conveniência da Petlove para sua base de clientes e a Petlove passa a contar com mais um produto dentro do ecossistema pet.
“O mercado de saúde pet é muito pouco explorado. É um segmento que tem faturamento estimado de R$ 40 bilhões, com um e-commerce que cresce de forma aceleradíssima e ainda com penetração de 6% no mercado, temos um terreno bastante exponencial da base de proteção aos pets”, afirma Marcos Loução, vice-presidente de Negócios Financeiros e Serviços da Porto Seguro.
As empresas apostam no potencial de crescimento do mercado pet brasileiro, um dos maiores do mundo. “Metade da população brasileira tem um pet ou mais. (Esta parceria) Adere à questão de tornar mais fácil o cuidado do pet, com plano de saúde acoplado a esses ad-ons que temos”, aponta Marcio Waldman, fundador da Petlove.
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Os planos Porto.Pet terão custo a partir de R$ 99, para serviços ambulatoriais, até a partir de R$ 299, com a cobertura completa, com preços definidos de acordo com a idade do animal. O plano já possui 41 mil vidas em carteira, incluindo cães e gatos, vindas da Health for Pet, e pretende quintuplicar a base no curto prazo.
“Acreditamos que, dado o potencial de mercado e o know how da Petlove e da Porto Seguro, podemos expandir em cinco vezes a estrutura dessa carteira o mais rápido possível, e que vamos conseguir expandir nacionalmente o produto em um curto espaço de tempo”, diz Loução. “Hoje, o produto está mais destinado a São Paulo e Rio de Janeiro. Imaginamos focar mais na expansão em Curitiba e Belo Horizonte, onde já existe, e também no Distrito Federal”.
Além dos consumidores de produtos e serviços (chamados de tutores de pets), as empresas visam expansão no público de veterinários, com as plataformas que a Petlove já possui de educação veterinária e de gestão de hospitais e clínicas do segmento, como a VetSmart e a Vetus. Hoje, a Porto Seguro conta com cerca de 500 profissionais credenciados.
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“Temos 100 mil veterinários que acessam a VetSmart pelo menos 10 vezes ao mês, com um total de 120 mil veterinários credenciados. Somos o País que mais forma veterinários, com 460 faculdades de veterinária e maior formatura”, diz Waldman.
“Acreditamos que possamos levar educação financeira e produtos financeiros para veterinários, fazendo conexões entre os universos de clientes e veterinários da Petlove com o da Porto Seguro”, destaca Loução.
A Petlove tem projeção de alcançar R$ 900 milhões em faturamento no ano. “As projeções são conservadoras, com relação ao potencial do que pode se realizar. Temos mais de 200 mil assinantes, cerca de sete milhões de visitas mensais e uma base de mais de três milhões de clientes ativos. Só isso já nos ajuda muito nestes números”, aponta o fundador da Petlove.
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A operação de combinação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo Loução, as conversas para a chegada ao acordo anunciado começaram há mais de um ano.
A Levante Ideias de Investimentos destaca que a notícia é positiva para a Porto Seguro, com a companhia montando parceria com Petlove de forma a ajudar a desenvolver um produto que já tinha em seu portfólio e ao mesmo tempo entrar em um novo mercado em expansão, o varejo para pets.
“Outro ponto que enxergamos com bons olhos, foi o não envolvimento de dinheiro, utilizando a força da marca da Porto para firmar parcerias e expandir seus negócios para além dos seguros, como o CEO da companhia já vinha falando ao mercado”, destacam os analistas da Levante.
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(com Estadão Conteúdo)
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