Por que o brasileiro prefere fazer hedge de câmbio com derivativos? Diretor da B3 explica

O programa Câmbio é apresentado semanalmente pelo professor do curso dólar para investidores do InfoMoney, Gustavo Cunha.   

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)
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SÃO PAULO – O programa Câmbio desta semana contou com a participação de Fabio Zenaro – Diretor de Produtos Balcão, Commodities e Novos Negócios da B3. O convidado explicou, entre outros pontos, porque no Brasil é muito mais comum fazer hedge de câmbio por meio de derivativos – enquanto em outros países o mais comum é faze hedge comprando ativos à vista (spot).

“O mercado futuro brasileiro define qual é a taxa spot (à vista). Não conheço outro lugar no mundo que isso aconteça. No mercado spot há uma limitação dos players. Só atuam players autorizados pelo Banco Central”, disse Zenaro.   

O diretor da B3 lembrou que no mercado futuro brasileiro, a quantidade de players é bem maior. “O que acabou acontecendo foi um aumento de liquidez no mercado futuro, fazendo com que ele se tornasse referência para o mercado spot – uma característica específica do nosso mercado”, explicou.

O programa Câmbio é apresentado semanalmente pelo professor do curso dólar para investidores do InfoMoney, Gustavo Cunha. 

Assista a entrevista na íntegra clicando no player no início da matéria.