Por que a economia pode apresentar crescimento após as crises?

Período de retomada pós-pandemia traz oportunidades assim como ocorreu em outros momentos na história.

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(Shutterstock)
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O mundo da economia é formado por ciclos e é por meio deles que investidores amadurecem e aprendem como se defender das oscilações do mercado e como buscar oportunidades nos mais diversos cenários.

Considerando esta característica, seria possível traçar paralelos entre o atual momento, marcado por grave crise sanitária, com aqueles semelhantes ocorridos em outros momentos da história, como a gripe espanhola na década de 1920?

Para Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP Investimentos, a resposta é sim. Logo após aquele episódio, ocorrido por volta de cem anos atrás, o mundo experimentou uma década de crescimento econômico exponencial como nunca visto antes.

“Isso ocorreu porque a crise foi o estopim para novos costumes, abriu portas para renovação tecnológica e mudou a maneira com a qual as pessoas faziam negócios. A Bolsa de Valores dos Estados Unidos, por exemplo, cresceu 470% no período”, disse Ferreira.

Ele é estrategista-chefe da XP Investimentos e atuou por mais de 15 anos como analista de ações em um dos maiores bancos do mundo. Especializou-se nas áreas de consumo, agronegócios, mineração e siderurgia, e foi eleito 5 vezes um dos melhores analistas do mundo.

Junto com um grupo formado por analistas da XP, encontrou cinco fatores-chave que indicam que a economia global poderá passar por processo semelhante de crescimento, tal qual aquele visto no início do século passado.

Na Masterclass O Ciclo dos 100 Anos, Ferreira apresenta em detalhes esses fatores. “Ao longo do vídeo eu vou dar uma visão mais profunda do que aconteceu no passado e como isso tem uma relação com o que estamos vivendo hoje”, conta o especialista.

Dentre os episódios que podem indicar semelhança entre passado e futuro, ele indica a volta do capital estrangeiro nos negócios realizados no Brasil, já representando cerca de 50% do volume financeiro da Bolsa.

Cita também a atratividade das ações com múltiplos, reação da economia brasileira após sofrer com os efeitos da pandemia e, também, o ciclo favorável das commodities no mercado externo.

Além da recuperação econômica global, com projeção de crescer 6% em 2021, as projeções para a economia doméstica também são favoráveis por causa da vacinação. De janeiro a março de 2021, por exemplo, as empresas de capital aberto tiveram lucro líquido de R$ 90 bilhões, contra prejuízo de R$ 62 bilhões no mesmo trimestre em 2020.

Outro exemplo de que a economia sinaliza para um perfil de retomada é a queda do nível de endividamento médio do Ibovespa. O investimento estrangeiro na Bolsa, até junho, chegou a R$ 48 bilhões, um recorde histórico.

Assim como aconteceu nos Estados Unidos na década de 1920, o número de investidores pessoa física na Bolsa vem crescendo de forma exponencial aqui no Brasil. Desde 2020, o número saltou 42,9%, passando de 2,6 milhões para 3,8 milhões em junho deste ano. O movimento indica que o brasileiro cada vez mais aposta em novas formas de investir.

Dentro desse contexto, Fernando Ferreira mostra na Masterclass que é possível conciliar a atividade de investidor pessoa física com as outras do dia a dia, uma das maiores preocupações de quem pretende investir, mas não sabe como. Fazer apostas certas, contudo, depende das ferramentas certas e de informações precisas à disposição.

“A Bolsa hoje possui mais de 430 empresas listadas, sem falar nos Fundos Imobiliários e nos mercados internacionais. É humanamente impossível para qualquer pessoa fazer uma análise eficiente de todas as empresas de mercado. Por isso é importante dar esse suporte ao investidor pessoa física por meio do nosso time de analistas”, finaliza o especialista.

Clique aqui, assista ao vídeo, e saiba como o time de analistas da XP pode auxiliar você a aproveitar as oportunidades que existem no mercado agora.

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